Este ano, a jovem empresa japonesa Rapidus deverá começar a produzir produtos de teste usando tecnologia de 2 nm usando scanners EUV obtidos da ASML. Segundo o Nikkei, já em junho deste ano, a Rapidus poderá enviar para a Broadcom as primeiras amostras de chips produzidos sob seu pedido com tecnologia de 2nm. A Rapidus iniciará a produção piloto de chips de 2 nm em abril deste ano.

Fonte da imagem: Broadcom

Tal como acontece com a Samsung, para a Rapidus, ter contratos com grandes clientes será fundamental para manter a viabilidade do seu negócio contratual. O doador tecnológico do Rapidus foi inicialmente a americana IBM, auxiliada pelo belga Imec e pelo centro de pesquisa francês Leti. No último trimestre, a Rapidus recebeu o primeiro scanner de litografia EUV da ASML, que foi entregue na ilha de Hokkaido. A Rapidus planeja iniciar a produção em massa de produtos usando tecnologia de 2 nm até 2027.

A Broadcom é o quinto maior participante no mercado de componentes semicondutores e, em meio ao boom dos sistemas de inteligência artificial, a empresa vê algum potencial na criação de processadores para o campo relevante. O acesso à tecnologia de 2 nm permitirá à Broadcom criar soluções competitivas e a Rapidus conquistará um cliente importante. A rival TSMC iniciará a produção em massa de chips de 2 nm este ano, mas pode não haver espaço suficiente para todos na linha de montagem deste empreiteiro taiwanês. A Rapidus também pretende produzir chips de 2 nm para empresas e startups japonesas. Sua abordagem à fabricação de semicondutores incluirá flexibilidade nas interações com os clientes e tempos de resposta reduzidos para produção em volume.

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