O negócio de nuvem do Google, que inclui infraestrutura e assinaturas de software, mostrou um crescimento de 35% ano a ano, para US$ 11,35 bilhões no terceiro trimestre – há um ano, a dinâmica nesta área era de 29%. O Google Cloud demonstrou o desenvolvimento mais rápido entre os concorrentes.

Fonte da imagem: Adarsh ​​​​Chauhan / unsplash.com

A Amazon Web Services, que continua líder de mercado, cresceu 19%, para US$ 27,45 bilhões, uma divisão com o dobro do tamanho do Google Cloud, mas crescendo pela metade. Em segundo lugar, a receita da Microsoft com Azure e outros serviços em nuvem aumentou 33% ano a ano. Cinco das seis empresas de tecnologia “trilionárias” divulgaram resultados financeiros esta semana, com a Nvidia sendo a exceção. Relatórios quase simultâneos da Amazon, Alphabet e Microsoft estão ajudando os investidores a avaliar como as guerras na nuvem estão se desenrolando.

A Alphabet tradicionalmente depende da publicidade digital, mas não dá mais motivos para se chamar de preguiçosa – o rápido crescimento do Google Cloud indica a diversificação das receitas da empresa, dizem analistas. No ano passado, o negócio obteve lucro pela primeira vez e no terceiro trimestre de 2024 a sua margem operacional foi de 17%. A margem operacional da AWS no mesmo período foi de 38%, o que os analistas consideraram colossal. No início do ano, a Amazon aumentou a vida útil dos seus servidores de cinco para seis anos, ajudando a aumentar as margens operacionais em dois pontos percentuais. A Microsoft separou este ano o Azure de outros produtos em seu relatório – os serviços de IA ajudaram a divisão de nuvem a alcançar um crescimento significativo. A procura pelos serviços da empresa ultrapassa a capacidade disponível – o crescimento do Azure desacelerou ligeiramente no trimestre, mas no primeiro semestre de 2025 promete atingir valores mais elevados.

A Amazon também admitiu que a demanda excede a capacidade disponível – a empresa usa não apenas aceleradores Nvidia, mas também seu próprio Trainium 2, no qual os clientes também demonstram interesse. O Google agora está trabalhando na sexta geração de seus próprios aceleradores TPU; A Microsoft lançou seus próprios chips Maia no final do ano passado, mas eles ainda são usados ​​para os serviços da própria empresa e não são oferecidos para aluguel aos clientes.

A Oracle, o quarto maior player dos EUA, não divulgará seu relatório trimestral até dezembro. No ano anterior, a empresa informou que a receita da infraestrutura em nuvem cresceu 45%, para US$ 2,2 bilhões – um trimestre antes, o crescimento foi de 42%. A Oracle também firmou parcerias com concorrentes maiores que disponibilizarão seus bancos de dados em suas plataformas, o que também promete ser um motor de crescimento para seus negócios.

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