No final de maio, ficou conhecida a intenção da fabricante de componentes de telecomunicações Broadcom de comprar a empresa de software de virtualização VMware por US$ 61 bilhões. Fontes bem informadas relatam que os reguladores europeus não veem motivo para iniciar a segunda fase da coordenação tudo pode ser limitado ao primeiro, aproximando o momento do processamento do negócio.
Como mostrou o exemplo do acordo fracassado entre a NVIDIA e a Arm, aquisições dessa magnitude geralmente preocupam os reguladores. Segundo a Reuters, no caso de um possível acordo entre Broadcom e VMware, as autoridades europeias têm a sensação de que isso só aumentará a concorrência em um mercado onde gigantes como Amazon, Microsoft e Google já estão presentes.
Nessas condições, os reguladores europeus não veem motivo para iniciar a segunda fase do acordo, que pode levar até quatro meses. As transações são negociadas em duas etapas apenas nos casos em que são capazes de criar um problema real em termos de concorrência no mercado. Nessa situação, a compra da VMware pela Broadcom não cria tais riscos. Os representantes deste último apenas observaram que o processo de coordenação está a decorrer de acordo com as expectativas.
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