O Departamento de Comércio dos EUA, conforme noticiado pela Reuters, começou a semana publicando uma nova regra de controle de exportação que poderia, teoricamente, facilitar o fornecimento de aceleradores de computação para o Oriente Médio, onde serão usados para construir novos data centers.
Desde outubro passado, os exportadores de aceleradores computacionais dos EUA foram obrigados a obter licenças especiais que lhes permitissem enviar aceleradores computacionais de última geração para determinadas áreas do Oriente Médio e da Ásia Central. Cada lote exigia aprovação separada, o que complicava significativamente as entregas. Agora, como explica a Reuters, os data centers que exigem aceleradores de computação de origem norte-americana poderão obter uma licença por meio da confirmação do status verificado do usuário final. Nesse caso, um destinatário específico poderá estocar aceleradores sem a necessidade de aprovar separadamente cada entrega.
As autoridades das regiões onde estão localizados os centros de processamento de dados poderão auxiliar seus proprietários na obtenção dos documentos necessários para os Estados Unidos. Por um lado, no Médio Oriente há muitas pessoas dispostas a desenvolver a infra-estrutura de poder computacional para sistemas de inteligência artificial. Por outro lado, as autoridades americanas temem que através destes canais os aceleradores de computação possam chegar à China, onde não são fornecidos diretamente devido às sanções dos EUA.
Em abril, a Microsoft anunciou sua intenção de investir US$ 1,5 bilhão no capital da empresa dos Emirados Árabes Unidos G42, que planeja desenvolver sistemas de inteligência artificial na região. É geralmente aceite que através deste acordo, os Estados Unidos compraram a lealdade dos EAU em questões de desenvolvimento de IA, e também alertaram as autoridades do país do Médio Oriente contra uma potencial aproximação com a China. Para alcançar o status de Usuário Final Verificado, os data centers do Oriente Médio passarão por um rigoroso processo de auditoria. As informações sobre potenciais clientes desses data centers serão levadas em consideração na emissão de uma licença de exportação. O número e tipo de aceleradores fornecidos a um data center específico serão determinados pelo lado americano.
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