Antecipando o relatório trimestral da Nvidia, as ações da empresa ainda conseguiram atingir seu máximo histórico ontem, mas o Financial Times confirmou os temores de alguns investidores que esperavam que os clientes da empresa pudessem se abster de comprar aceleradores da geração Hopper devido ao desejo de comprar aceleradores Blackwell mais potentes quando aparecerem no mercado. Pelo menos, a Amazon decidiu fazer isso.

Fonte da imagem: NVIDIA

Estamos falando, como você pode imaginar, da divisão AWS, que fornece serviços em nuvem para clientes terceirizados da Amazon. Como o Financial Times aprendeu, a gigante americana decidiu abster-se de comprar mais aceleradores da série Grace Hopper em prol da oportunidade de comprar Grace Blackwell mais produtiva depois de chegarem ao mercado. Pelos padrões da Amazon, o intervalo de tempo entre os lançamentos dos aceleradores dessas duas gerações não era tão grande a ponto de fazer sentido comprar Grace Hopper.

Vamos enfatizar que o Grace Hopper (GH200) é apenas uma das variedades de aceleradores de computação da Nvidia que combina GPUs e CPUs em uma única placa de circuito, e a Amazon ainda está disposta a comprar aceleradores da série H100 da geração Hopper que não possuem CPUs Grace. O sucessor do GH200 é o GB200, que combina um par de processadores “gráficos” B100 com uma CPU Grace. De acordo com estimativas preliminares do HSBC, cada acelerador GB200 custará cerca de US$ 70 mil, e um sistema de servidor pronto baseado nele custará até US$ 3 milhões.

Recentemente houve informação de que o tempo de espera dos aceleradores de computação Nvidia encomendados pelos clientes está sendo reduzido. Isso indica que a oferta e a demanda estão se aproximando do equilíbrio. Porém, à luz das revelações sobre os planos da Amazon, pode-se observar um movimento rumo a este estado não só pelo aumento da oferta, mas também pela diminuição da procura. Aliás, os analistas do Morgan Stanley estão convencidos de que não haverá queda significativa na demanda pelos aceleradores da geração Hopper, pois mesmo que os grandes provedores de nuvem se recusem a adquiri-los, os volumes disponíveis serão redistribuídos entre clientes corporativos e representantes de órgãos governamentais interessados. na compra.

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