Ontem, foi anunciado que o CEO da OpenAI, Sam Altman, solicitou ao governo dos EUA que atue como fiador de empréstimos concedidos à empresa para a construção de fábricas de chips. Ao que tudo indica, essa não é a única preferência de política pública que a OpenAI almeja.

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Segundo a Reuters, Altman confirmou que sua empresa, a OpenAI, enviou uma petição ao Comitê de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca no final de outubro, solicitando a extensão dos incentivos fiscais à construção de hardware de servidores de IA, infraestrutura energética relacionada e data centers. Esses incentivos fiscais seriam cobertos por fundos provenientes da chamada “Lei CHIP”, sancionada em 2022 por Joseph Biden durante sua presidência.
Os créditos fiscais foram inicialmente concebidos para serem disponibilizados aos participantes da construção de instalações de fabricação de chips nos Estados Unidos, mas a OpenAI acredita que o desenvolvimento da infraestrutura computacional para inteligência artificial é igualmente importante para o governo americano. Em uma publicação na rede social X, Sam Altman listou setores que poderiam se beneficiar de incentivos fiscais adequados: “Acreditamos que a reindustrialização em todos os setores — fábricas, turbinas, transformadores, aço e muito mais — ajudará a todos em nosso setor e em outros setores, inclusive nós.” Altman acredita que uma dedução fiscal seria uma forma de apoio completamente diferente das garantias de empréstimo do governo para a OpenAI.
A OpenAI planeja investir aproximadamente US$ 1,4 trilhão nos próximos oito anos na construção de data centers nos EUA. A empresa espera poder contar com apoio governamental na forma de empréstimos para seu novo segmento de fabricação de chips. No entanto, a construção do data center em si não deve ser financeiramente dispendiosa.”O projeto terá apoio do Estado”, enfatizou Altman. Autoridades da Casa Branca também confirmaram que não têm planos de resgatar a OpenAI da falência, caso isso aconteça.
