Se no ano fiscal de 2019 a Sony controlava 53% do mercado de sensores de imagem para câmeras digitais e smartphones, no último ano fiscal esse número caiu para 43%. Até meados da década, a empresa espera ocupar pelo menos 60% do mercado e manter suas posições.
Para fazer isso, a Sony não deixará de desenvolver ativamente novas tecnologias de processamento de imagem. Por exemplo, o recém-lançado Octa PD permite que a câmera focalize vários assuntos ao mesmo tempo ao fotografar contra o sol. Agora a posição da Sony no segmento de sensores de imagem está ameaçada pelos concorrentes – a Samsung, por exemplo, ocupa 18,5% do mercado, e o chinês Galaxy Core está empurrando a Sony para o segmento de smartphones mais acessíveis. No segmento automotivo, a posição da americana OmniVision Technologies é forte.
A Sony também aumentará a capacidade de produção. A maior parte de US$ 3,5 bilhões em gastos de capital em 2022 irá para o segmento de semicondutores, um aumento de 35% ano a ano. Uma nova fábrica de sensores de imagem em Nagasaki, que a empresa abriu em 2021, começou a se expandir em maio deste ano. A Omdia estima que o mercado de sensores de imagem crescerá 34% para US$ 25,1 bilhões nos próximos quatro anos. Uma parte significativa dele será ocupada por componentes de smartphones, seu faturamento aumentará em 37% para US$ 20,1 bilhões. Embora o próprio mercado de smartphones seja encolhendo nos últimos meses, a competição pela funcionalidade da câmera só vai se intensificar.