Como Einstein e as observações subsequentes provaram, o tempo é inseparável do espaço e da gravidade. Os relógios funcionarão em velocidades diferentes na Terra, na Lua e no espaço sideral. Quanto mais leve o corpo celeste, mais rápido funciona o relógio atômico – uma ferramenta não apenas para orientar as pessoas no tempo, mas também uma medida de atraso de sinal e um suporte para orientação no espaço. O espaço exige uma abordagem própria, o que motivou a criação de um padrão de tempo especial.

Fonte da imagem: techspot.com

O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST) abordou a questão. Como vocês sabem, sob a liderança da NASA, estão se desenrolando as etapas do programa Artemis para devolver o homem à Lua, incluindo a criação de bases de presença permanente ali. O relógio atômico do satélite natural da Terra avança 56 μs todos os dias. Os relógios da “Lua” poderiam ser sincronizados com os relógios atômicos da Terra – tecnicamente isso é facilmente alcançável. No entanto, o NIST considerou esta abordagem injustificada. Será mais fácil introduzir um fuso horário lunar e usá-lo para determinar a hora e a operação dos sistemas de posicionamento na superfície e nas órbitas da Lua. Ao se aproximar da Lua, bastará mudar o relógio uma vez e esquecer o problema.

O estabelecimento de um horário lunar unificado é necessário, antes de tudo, para criar um GPS lunar. Isso permitirá pousos de alta precisão com erro de vários metros. Esta oportunidade será especialmente importante para a exploração do pólo sul da Lua, onde o terreno é muito complexo e, graças a ele, o gelo de água pode permanecer na escuridão eterna das crateras.

No futuro, o novo padrão espaço-tempo poderá ser usado para trabalhos em Marte e no espaço sideral, bem como nas profundezas do sistema solar. Mas, por enquanto, a exploração lunar está na agenda. Nas próximas duas décadas, ele se tornará bastante ativo, especialmente em órbita. Será necessário um sistema unificado de cronometragem como o ar, para que todas as estações e satélites estejam no “mesmo comprimento de onda” e não corram o risco de colisão.

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