A Comissão Europeia anunciou hoje uma proposta de que as empresas não poderão usar a tecnologia de reconhecimento facial para analisar emoções humanas e traços de personalidade. Além disso, a Comissão Europeia recomenda a proibição do uso de tais tecnologias na contratação ou despedimento de funcionários. As empresas privadas serão obrigadas a obter o consentimento explícito das pessoas para usar os dados de reconhecimento facial.
Além da proposta acima, a Comissão Europeia também está desenvolvendo novas regras para regulamentar a inteligência artificial. Ela prometeu anunciá-los no primeiro trimestre deste ano. Em meados deste mês, a União Europeia considerou a possibilidade de proibir o uso da tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos por um período de cinco anos. Assim, o organismo internacional vai arranjar tempo para estudar as possibilidades de prevenir o abuso desta tecnologia. No entanto, como exceção, o reconhecimento facial é permitido para projetos de segurança e pesquisa e desenvolvimento.
Vale ressaltar que em alguns países, como a China, o uso de tecnologias de reconhecimento facial, ao contrário, é incentivado. Por exemplo, o governo chinês começou a implementar o reconhecimento facial nas farmácias de Xangai para pessoas que compram certos medicamentos, o que certamente é um método bastante eficaz para combater o abuso de drogas ilícitas e prescritas.