Este ou aquele uso da energia de decaimento nuclear para a produção de energia elétrica a longo prazo não é novo. A novidade será a conversão eficiente de radiação em eletricidade, o que é especialmente importante à luz da proliferação de microssensores conectados à Internet. Desta vez, os cientistas chineses surpreenderam. Eles introduziram uma bateria nuclear fotovoltaica que se revelou 8.000 vezes mais eficiente que os projetos anteriores.

Fonte da imagem: Kai Li

A energia de decaimento radioativo pode ser convertida em eletricidade diretamente usando uma série de semicondutores, produzir calor e produzir eletricidade usando termopares e pode excitar fótons que podem ser usados ​​para gerar eletricidade a partir de células fotovoltaicas. Pesquisadores chineses da Universidade de Soochow aproveitaram o último método, desenvolvendo a ideia desde mostradores luminosos de relógios até a captura de fótons desses materiais com painéis fotográficos em miniatura.

Os cientistas criaram um cristal de polímero e colocaram nele um pouco de amerício. Depois disso, o cristal artificial começou a brilhar com uma luz verde fantasmagórica. Esse brilho continuará por décadas, o que torna a fonte de energia baseada nele condicionalmente eterna para uso prático. Os cientistas colocaram uma fotocélula de película fina no topo do cristal brilhante e embalaram tudo em vidro de quartzo para evitar vazamento de radiação para o exterior.

A eficiência dessa bateria nuclear era de modestos 0,889%, mas os pesquisadores afirmam que esse valor é 8.000 vezes maior do que o de projetos semelhantes anteriores. Centenas de horas de testes do elemento mostraram que ele produzia consistentemente 139 microwatts por curie (unidade de radioatividade). Esses elementos podem formar uma bateria nuclear muito durável para resolver uma ampla gama de problemas na Terra e no espaço.

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