Na conferência de lucros trimestrais de ontem, a gerência da AMD estimou os danos causados ​​pelas restrições de exportação dos EUA em US$ 1,5 bilhão em lucros perdidos no acumulado do ano. Mais tarde, Lisa Su admitiu que a empresa que dirige, embora ainda não sinta um impacto sério das tarifas, pretende aumentar os volumes de produção nos Estados Unidos.

Fonte da imagem: AMD

O CEO da AMD fez a declaração correspondente em uma entrevista à CNBC. Ela explicou que a empresa prefere operar em um ambiente mais previsível, mas é forçada a fazer esforços para transferir parte de sua produção para os Estados Unidos. Em princípio, os primeiros resultados desta iniciativa já podem ser julgados pelo menos pela recente declaração sobre a prontidão da AMD em receber componentes dos futuros processadores EPYC de sexta geração (Veneza) com a arquitetura Zen 6, fabricados com tecnologia de 2 nm, da fábrica da TSMC no Arizona. Além disso, a empresa ZT Systems, adquirida pela AMD, após a transferência de seus ativos de produção para o novo proprietário, poderá estabelecer a produção de sistemas de servidores nos EUA com base em processadores e aceleradores de computação da AMD.

Falando sobre o impacto das restrições de exportação dos EUA nos negócios da empresa, Lisa Su enfatizou que “a China oferece uma grande oportunidade de mercado” no segmento de componentes semicondutores e sistemas de inteligência artificial. “É preciso haver um equilíbrio entre as restrições à exportação para garantir a segurança nacional e o maior alcance de mercado possível em termos da nossa tecnologia”, disse o chefe da AMD. Segundo ela, isso criará novos empregos nos Estados Unidos e terá um impacto positivo na economia do país.

Para os Estados Unidos, ela acrescentou, uma meta prioritária é garantir a liderança no campo da inteligência artificial. Sua expansão máxima permitirá que a AMD conquiste uma boa posição de mercado e, na área de controle do fornecimento de chips, um equilíbrio delicado deve ser mantido. Até agora, a AMD não sentiu o impacto das tarifas alfandegárias, suas vendas de abril cresceram significativamente, como explicou o chefe da empresa.

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