O Facebook disse que planeja remover várias configurações das configurações de público-alvo para anúncios na plataforma. Esses são os chamados tópicos “sensíveis” relacionados à raça, questões de saúde, práticas religiosas, crenças políticas ou orientação sexual.

Fonte da imagem: geralt / pixabay.com

A empresa, que recentemente mudou seu nome para Meta, gera a grande maioria de sua receita com publicidade online. Mas, recentemente, está sob o escrutínio de autoridades públicas e regulatórias, inclusive nesta questão. No blog, a administração do Facebook deu exemplos de configurações que não serão mais utilizadas em plataformas publicitárias: “Dia Mundial do Diabetes”, “Cultura LGBT”, “Feriados Judaicos”, além de questões políticas e sociais. As alterações entrarão em vigor em 19 de janeiro de 2022.

A empresa foi criticada em várias ocasiões por suas configurações de segmentação, que abriram a possibilidade de abuso, permitindo que você direcione anúncios a grupos vulneráveis. As mudanças foram feitas pela primeira vez em 2019. Os anunciantes ainda serão capazes de segmentar públicos por localização do usuário, usar suas próprias listas de leads, envolver o público com base em critérios de engajamento com seu conteúdo e veicular anúncios para usuários com características semelhantes.

As novas regras anunciam uma mudança na estratégia da empresa para publicidade política e social, embora não se espere que tenha implicações financeiras significativas. Já em 2019, o chefe da empresa, Mark Zuckerberg, apresentou uma estimativa segundo a qual em 2020 a participação da publicidade política deveria ser inferior a 0,5% da receita do Facebook. Ao mesmo tempo, o conjunto de ferramentas para personalizar os anúncios que eles querem ou não ver está se expandindo regularmente para os usuários.

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