O chefe do serviço de vídeo curto do TikTok, Shou Zi Chew, disse que a empresa está trabalhando em um programa chamado Project Texas, que isolará os dados confidenciais dos usuários dos EUA do restante da plataforma, para que apenas funcionários da empresa nos EUA possam acessar essas informações.

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Segundo Chu, o projeto é “extremamente complexo e caro de implementar”, mas visa resolver problemas de que falam as autoridades do país. “Isso é inédito. Nenhuma outra empresa tentou fazer isso. Estou certo de que, no decorrer das consultas detalhadas que teremos, chegaremos a uma solução que pode superar os problemas de segurança nacional”, disse o chefe do TikTok durante seu discurso no Bloomberg New Economy Forum em Cingapura.
A plataforma foi criticada por funcionários da ByteDance, proprietária do TikTok, com sede na China, que acessam os dados pessoais de usuários dos EUA. O diretor do FBI, Christopher Wray, entrou na conversa esta semana, expressando preocupação de que as autoridades chinesas possam influenciar o aplicativo com os dados pessoais de milhões de usuários e algoritmos de recomendação.
O chefe do TikTok rejeitou a ideia de verificar a cidadania dos usuários da plataforma para localizar seus dados – o controle será feito por localização. Anteriormente, a administração da plataforma confirmou que funcionários chineses têm acesso aos dados de cidadãos americanos. A empresa americana Oracle está envolvida na localização de dados dos usuários americanos e no exame de algoritmos de serviço. O TikTok também foi recentemente acusado de tentar identificar a localização de cidadãos americanos.
