A rede social TikTok deveria ter sido banida nos EUA em 19 de janeiro, já que a chinesa ByteDance não conseguiu chegar a um acordo para vender seus negócios. Após algumas horas de interrupção, a plataforma retomou as operações nos EUA, mas o aplicativo TikTok só retornou às lojas de aplicativos da Apple e do Google na noite da última quinta-feira.

Fonte da imagem: Unsplash, Solen Feyissa

Em seu primeiro dia no cargo pela segunda vez, Donald Trump ordenou um atraso de 75 dias na proibição do TikTok no país até 5 de abril. Durante esse período, está planejado encontrar um acordo com a ByteDance que permitiria ao lado americano obter controle sobre as atividades do TikTok nos Estados Unidos. Trump falou a favor da criação de algum tipo de joint venture na qual o governo dos EUA deteria pelo menos 50% das ações. Até Elon Musk, um colaborador próximo de Trump, foi mencionado entre os possíveis compradores dos negócios americanos do TikTok, mas o bilionário negou tais rumores.

Ontem à noite, horário local, usuários dos EUA puderam baixar e instalar o aplicativo TikTok novamente nas lojas de aplicativos oficiais do Google e da Apple. Enquanto a plataforma Android ainda permite a possibilidade de instalar aplicativos de fontes de terceiros, permitindo contornar tais restrições, o ecossistema da Apple é mais categórico nesse aspecto. Essa circunstância levou até mesmo ao surgimento de ofertas especulativas no mercado secundário de smartphones, onde iPhones com TikTok instalado começaram a ser vendidos nos EUA por milhares de dólares.

Como observa a CNBC, a ausência de quase um mês do TikTok nas lojas de aplicativos oficiais para usuários americanos não impediu que a rede social retornasse cerca de 90% do tráfego de usuários em relação ao nível anterior a 19 de janeiro deste ano, quando a proibição de baixar e instalar o TikTok entrou em vigor nos Estados Unidos.

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