Após comprar o Twitter em 2022, o bilionário Elon Musk começou a reformular radicalmente o quadro de funcionários da empresa, que mais tarde renomeou para X. Como resultado, quase 60% dos funcionários perderam seus empregos e os pagamentos correspondentes foram inferiores aos estipulados em seus contratos, o que levou ex-funcionários do Twitter a processar Musk. Agora, ele decidiu chegar a um acordo com eles.







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Como observa a Reuters, o valor total das reivindicações de um grupo de 6.000 funcionários do Twitter demitidos em 2022 chega a US$ 500 milhões, e em julho o processo correspondente não foi julgado pelo tribunal. O recurso deveria ser apreciado no mês que vem, mas os representantes de Elon Musk decidiram chegar a um acordo extrajudicial com os autores para que o retirassem. A essência das alegações é que os funcionários demitidos do Twitter receberam menos do que o prometido no contrato de trabalho, ou seja, apenas cerca de um mês de salário em vez dos dois exigidos, além de uma semana de remuneração por cada ano trabalhado na empresa. Segundo os autores, alguns dos funcionários demitidos do Twitter não receberam absolutamente nada.
Os representantes de Musk anunciaram que chegaram a um acordo preliminar com os autores neste caso, mas, por enquanto, as audiências sobre o recurso da parte lesada não foram canceladas, mas terão que ser adiadas para uma data posterior para permitir que a atual administração da X chegue a um acordo final com os autores. Uma vez alcançado esse acordo, os autores receberão o dinheiro que lhes é devido e a queixa será retirada. Os termos financeiros que estão sendo discutidos pelas partes não foram especificados. A propósito, este não é o único caso relacionado às demissões em massa no Twitter após a compra da empresa por Musk em 2022. Os processos sobre outras ações ainda estão em andamento.
