Desde que Elon Musk adquiriu o Twitter em outubro de 2022, parecia que ele estava determinado a remodelar a rede social X para atender às suas necessidades a qualquer custo, independentemente dos custos ou danos à reputação. No entanto, como observa a Bloomberg, a X registrou um aumento de 17% na receita, para US$ 752 milhões no terceiro trimestre, embora isso não tenha impedido que apresentasse um prejuízo líquido.

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O valor total da receita atingiu US$ 577,4 bilhões, segundo a fonte, mas isso se deve em grande parte às despesas relacionadas à reestruturação em andamento, já que a X se fundiu recentemente, de forma legal, com a startup de IA xAI. Do início deste ano até setembro, a receita da X ultrapassou US$ 2 bilhões, de acordo com fontes familiarizadas com as demonstrações financeiras não públicas da empresa.
Segundo a fonte, há alguns sinais de melhora na situação financeira da X. No mínimo, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no terceiro trimestre subiu para US$ 454 milhões, superando o valor do ano anterior em 16%. Além disso, a receita da empresa no segundo trimestre também aumentou em relação ao ano anterior, indicando o surgimento de uma tendência positiva sustentável.
Historicamente, a X gerou a maior parte de sua receita com publicidade, mas esse setor tem se mostrado instável nos últimos anos. Primeiramente, os anunciantes começaram a se afastar da plataforma em meio às duras declarações de Elon Musk. Em seguida, a CEO contratada, Linda Yaccarino, tentou corrigir a situação, mas deixou a empresa este ano. Não está claro qual a parcela da receita da X que atualmente provém de publicidade. De qualquer forma, a receita atual da X ainda está muito longe dos níveis de 2022, quando o Twitter ainda era uma empresa independente, já que no segundo trimestre daquele ano a receita atingiu US$ 1,18 bilhão.
