O SoftBank anunciou que as operações experimentais de estações base 4G e 5G em dirigíveis começarão no Japão em 2026. Os dirigíveis elevarão o equipamento a uma altura de 20 km — na estratosfera, onde praticamente não há ventos fortes. Essa plataforma de alta altitude fornecerá conexão direta com smartphones comuns e promete metade da latência do sistema de satélites Starlink. As plataformas estratosféricas serão mais baratas de operar e, segundo a empresa, encontrarão seus clientes.
Fonte da imagem: Sceye
O SoftBank japonês conta com os desenvolvimentos da startup americana Sceye, de Moriarty, Novo México. O acordo de cooperação foi assinado em 2020. Em outubro de 2023, a equipe conjunta da Sceye e do SoftBank realizou a primeira ligação internacional anunciada publicamente do mundo, de Ruanda para Tóquio, usando uma plataforma celular estratosférica. Essa plataforma, além do equipamento transceptor, é equipada com baterias potentes e painéis solares flexíveis que cobrem a parte externa do dirigível. Graças às baterias e células solares, a aeronave, mais leve que o ar, pode permanecer em altitude por até um ano, mantendo-se no lugar com a ajuda de motores elétricos.
O SoftBank ainda não decidiu se as comunicações celulares em grandes altitudes serão usadas permanentemente em áreas escassamente povoadas ou se as plataformas serão lançadas conforme necessário, como em emergências e desastres naturais. Uma operação experimental planejada para 2026 permitirá que os cálculos sejam refinados e uma decisão informada seja tomada.
A empresa enfatiza que plataformas de alta altitude não são apenas repetidoras. Para o usuário, conectar-se à “torre” do dirigível será tão imperceptível quanto alternar entre estações base terrestres em movimento. Isso se tornou possível, em parte, graças à decisão da União Internacional de Telecomunicações (IOT), que em 2023 alocou uma faixa de frequência de 700 MHz a 2,6 GHz para plataformas estratosféricas – uma ordem de magnitude menor do que antes. Isso possibilitou que smartphones comuns se conectassem diretamente a essas estações, o que, de fato, mudou as regras do jogo no mercado emergente.
Ao mesmo tempo, a SoftBank não esconde o fato de que os dirigíveis como plataforma estão longe de ser perfeitos. A estrutura em si representa 30% da massa e outros 30% são para equipamentos de energia. Restam apenas cerca de 250 kg para a carga útil. No entanto, uma dessas estações estratosféricas pode substituir até 25 torres terrestres, o que torna o projeto economicamente promissor. Além disso, a SoftBank também está desenvolvendo plataformas de alta altitude em veículos mais pesados que o ar com asa rígida, que prometem apresentar posteriormente. Cada uma das plataformas ocupará seu nicho e poderá competir com satélites orbitais em diversas tarefas.
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