A startup espacial norte-americana Basalt, fundada pelos graduados do MIT Alex Choi e Maximillian Bhatti, anunciou planos para hackear um satélite abandonado e instalar nele seu próprio sistema operacional. Assim, eles querem testar o sistema operacional em condições reais em órbita.
Como Bhatti disse ao Tech Crunch, a ideia por trás do Basalt é criar um software universal para gerenciar vários componentes de satélite. “Analisamos a indústria espacial e percebemos que o principal problema era o software desatualizado, escrito separadamente para cada missão. Isto foi justificado durante as missões Apollo, mas agora esta abordagem é ineficaz”, explicou Bhatti. De acordo com o plano da Basalt, seu sistema operacional deveria se tornar algo como “Windows para satélites” – uma plataforma universal que permite executar vários aplicativos a bordo de naves espaciais.
Para testar seu sistema operacional, os fundadores da startup concordaram com o proprietário de um dos satélites de telecomunicações abandonados para atualizar o dispositivo com seu software. De acordo com o plano, isso lhes permitirá testar o desempenho do sistema em condições espaciais reais.
«Sim, vamos hackear o satélite de outra pessoa, mas apenas com a permissão do proprietário! Esta será a primeira vez na história que uma equipe externa acessa um satélite em órbita em funcionamento, mas abandonado, e o reprograma. Esta é uma grande oportunidade para testarmos nosso sistema operacional”, enfatizou Bhatti. Segundo ele, o software atual a bordo do satélite já estava desatualizado e ainda havia previsão de descomissionamento. Portanto, o experimento do Basalto não vai estragar nada, mas pode trazer conhecimentos valiosos para o desenvolvimento de tecnologias espaciais.
A história da Basalto começou durante a pandemia do coronavírus, que deixou Choi e Bhatti sem trabalho e moradia. Segundo eles, montaram equipamentos para criar um satélite nos fundos de um consultório dentário em Los Angeles e trabalharam lá por cerca de seis meses, depois foram para diferentes empresas, e em outubro de 2023 se reencontraram e decidiram fundar seu própria startup para contribuir com software espacial.
Esta poderia ser uma mudança de paradigma, disse Choi: “Estamos em um ponto de inflexão realmente interessante agora, onde a indústria definida por hardware que o espaço costumava ser está se transformando em uma indústria definida por software”, disse ele. E isso não é mais uma fantasia vinda de um galpão atrás do consultório do dentista, mas uma perspectiva muito real.
Rumores recentes sobre um possível interesse em uma fusão entre as montadoras japonesas Nissan e…
Um número crescente de dispositivos Apple está se tornando compatível com o conjunto de recursos…
As vendas de AirPods ultrapassaram US$ 18 bilhões por ano, superando gigantes como Nintendo, Spotify…
Jogado no pc Indiana Jones e o Grande Círculo foi anunciado há vários anos, mas…
A jovem empresa americana Terradot acaba de receber uma parcela de US$ 27 milhões para…
A inteligência artificial ou aprendizado de máquina tornou-se um tema central em muitas notícias este…