A NASA apoiou a ideia de colocar satélites Starlink em uma órbita com altitude de apenas cerca de 300 km, que fica abaixo da órbita da ISS. Até o momento, a agência espacial fala na implantação experimental e operação de 400 dispositivos nesta órbita durante 60 dias. A agência enviou um apelo correspondente à FCC.

Fonte da imagem: Mariia Shalabaieva / unsplash.com

A SpaceX quer permissão para colocar satélites Starlink em uma órbita entre 340 e 360 ​​km, o que ajudará a reduzir atrasos quando os dispositivos puderem se conectar diretamente aos telefones celulares. A empresa pretende lançar vários milhares de satélites em órbita abaixo da ISS. Em 2022, a mesma NASA classificou os satélites Starlink como um provável obstáculo ao envio de missões à ISS, mas na véspera enviou uma carta (PDF) à Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC), na qual dizia estar a trabalhar com a SpaceX em um projeto de pesquisa dedicado à possibilidade de operar os dispositivos em uma órbita de cerca de 300 km.

«Dados os progressos alcançados e a colaboração positiva contínua entre a SpaceX e a NASA, a NASA apoiará as ações da FCC que permitirão inicialmente a operação contínua de 400 satélites em órbitas de 300 km de altitude. Este apoio reflete a cooperação contínua entre as partes para garantir a operação segura e eficiente dos satélites”, diz o documento. Até agora estamos falando de um projeto experimental com duração de 60 dias, após o qual a NASA pretende assumir o controle do tamanho da constelação orbital nesta altitude.

Anteriormente, a SpaceX apresentou à FCC um pedido de permissão para operar quase 30.000 satélites Starlink de segunda geração, inclusive em órbitas de 340 a 360 km. O apoio da NASA é uma pequena vitória da empresa no projeto de modernização do seu grupo de aparelhos. Os oponentes nesta questão incluem empresas concorrentes e cientistas.

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