O presidente dos EUA, Donald Trump, já prorrogou três vezes o adiamento da lei que proíbe o TikTok nos EUA, mas o acordo proposto com os desenvolvedores chineses está agora intimamente ligado às discussões sobre as relações comerciais externas dos dois países em geral. Segundo rumores, a empresa de investimentos Blackstone saiu recentemente da lista de potenciais participantes do acordo.

Fonte da imagem: Unsplash, Sollen Feyissa
A Reuters noticiou isso ontem, citando suas próprias fontes. Até agora, acreditava-se que um consórcio de investidores americanos receberia 80% das ações da joint venture com a chinesa ByteDance, e esta última, com seus 20% das ações, não seria capaz de influenciar as atividades do TikTok nos Estados Unidos, que é o que as autoridades locais buscam. Grandes blocos de ações da joint venture poderiam ir para o Susquehanna International Group e a General Atlantic, que já são acionistas da própria ByteDance. A Blackstone planejava permanecer em segundo plano nesse sentido, mas sua suposta recusa em participar do acordo com o TikTok reflete o nervosismo e a incerteza que acompanham os preparativos para ele.
Lembre-se de que, no mês passado, Donald Trump estendeu o atraso na entrada em vigor da lei que proíbe a empresa chinesa ByteDance de manter o controle sobre o segmento americano do TikTok. Agora, as potenciais partes do acordo têm até 17 de setembro para chegar a um acordo. Segundo a Reuters, a receita da ByteDance no primeiro trimestre deste ano atingiu US$ 43 bilhões, o que já supera os indicadores financeiros da mesma Meta✴. Ao mesmo tempo, a Meta✴ tem uma capitalização de mercado cinco vezes maior. Rumores também atribuem à ByteDance o trabalho em versões americanas de aplicativos populares, que ela supostamente está tentando preparar até a conclusão do acordo. Donald Trump expressou recentemente sua disposição de discutir os termos deste acordo com seu colega chinês, Xi Jinping.
