O Google continua a combater aplicativos maliciosos e fraudes financeiras no Android. Como parte dessa ação, a empresa pretende proibir a instalação de aplicativos de desenvolvedores que não tenham passado pela verificação a partir do próximo ano.







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A exigência se aplicará a “dispositivos Android certificados” que tenham o Play Protect instalado e aplicativos do Google pré-instalados. Regras semelhantes já estão em vigor para a loja oficial de conteúdo digital Google Play Store desde 2023, mas agora o Google decidiu ir além. A nova exigência também se aplicará a lojas de conteúdo de terceiros, bem como a arquivos APK baixados de fontes externas.
«Pense nisso como uma verificação de identidade no aeroporto para identificar um viajante, mas não uma verificação de bagagem; verificaremos quem é o desenvolvedor, mas não analisaremos o conteúdo de seus aplicativos ou de onde eles vêm”, disse o Google em um comunicado.
A empresa pretende combater aplicativos falsos e dificultar que “invasores redistribuam outros aplicativos maliciosos após a remoção do primeiro”. Uma análise recente do Google descobriu que há cerca de 50 vezes mais aplicativos maliciosos em fontes de terceiros do que na Play Store.
O Google afirmou que “os desenvolvedores terão a mesma liberdade para distribuir seus aplicativos aos usuários por meio de fontes terceirizadas ou a possibilidade de usar qualquer loja de aplicativos de sua preferência”. Em conformidade com essa exigência, o Google lançará um novo console para desenvolvedores Android que distribuem seus produtos apenas fora da Play Store. Haverá um fluxo de trabalho separado para entusiastas, diferente da opção comercial.
Os desenvolvedores que distribuem aplicativos pela Play Store “provavelmente já concluíram o requisito de verificação por meio do processo existente no Play Console”. O novo processo de verificação será lançado em modo piloto em outubro deste ano e estará disponível para todos em março de 2026. O novo requisito entrará em vigor em setembro de 2026 no Brasil, Indonésia, Singapura e Tailândia. A partir de 2027, o sistema de verificação se tornará obrigatório em todo o mundo.
