Adobe foi processada devido ao seu mecanismo excessivamente complexo para cancelar assinaturas pagas

A Adobe foi processada nos Estados Unidos, acusando a empresa de violar as leis de proteção ao consumidor. A reclamação, apresentada ao Departamento de Justiça dos EUA, afirma que a Adobe prejudicou os consumidores ao dificultar muito o cancelamento de assinaturas pagas e ao não divulgar todos os termos e condições de assinaturas caras de seus produtos.

Fonte da imagem: pexels.com

O processo alega que a Adobe “esconde” os termos de sua assinatura anual atrás de “letras miúdas, textos adicionais e hiperlinks”. A empresa também não divulga adequadamente as taxas de rescisão antecipada, “que podem chegar a centenas de dólares”.

O processo afirma que os clientes da Adobe que tentam cancelar suas assinaturas pagas são forçados a passar por um processo “pesado e complexo” que envolve a navegação em inúmeras páginas da web e janelas pop-up. Os clientes que tentam encerrar sua assinatura antecipadamente por telefone ou chat enfrentam problemas semelhantes. Observa-se que muitas vezes os clientes são transferidos para diferentes funcionários de suporte técnico e em algum momento a chamada simplesmente termina, razão pela qual os usuários têm que ligar de volta e explicar novamente a essência de sua solicitação.

Os autores da ação consideram que essa prática viola as leis federais de proteção ao consumidor. O processo também visa Maninder Sawhney, vice-presidente sênior de mercados e vendas digitais da Adobe, e David Wadhwani, chefe de mídia digital. A denúncia afirma que ambos os executivos “dirigiram, controlaram, tiveram o poder de controlar ou participaram das ações e práticas da Adobe”. Representantes oficiais da empresa ainda não comentaram o assunto.

«A Adobe prende os clientes em assinaturas anuais com taxas ocultas de rescisão antecipada e inúmeras barreiras ao cancelamento. “Os americanos estão cansados ​​de empresas que escondem os fatos durante a assinatura e depois criam obstáculos quando os clientes tentam cancelar”, comentou Samuel Levine, chefe do Bureau of Consumer Protection (parte da Comissão Federal de Comércio dos EUA).

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