A TSMC de Taiwan listou a Qualcomm como cliente de chips fabricados nos Estados Unidos, e a gerência da empresa confirmou que seus produtos começaram a ser fabricados no Arizona. Ao mesmo tempo, o chefe da Qualcomm chamou a decisão da TSMC de aumentar os investimentos em empresas americanas de “música para nossos ouvidos”.

Fonte da imagem: GlobalFoundries
Lembre-se de que ontem a TSMC anunciou um aumento no valor do financiamento para empresas americanas de US$ 65 para US$ 165 bilhões e a prontidão para construir mais três plantas de processamento de wafers de silício, duas plantas de embalagem de chips e um novo centro de pesquisa nos Estados Unidos. Em entrevista à CNBC, o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, chamou a decisão de “ótima notícia” e acrescentou que ela ajudará a diversificar geograficamente as bases de fabricação da Qualcomm.
Alguns chips da Qualcomm já estão sendo fabricados nas instalações da TSMC no Arizona, e a empresa planeja expandir sua gama no futuro. “Quanto mais capacidade eles trouxerem, mais a usaremos, assim como em Taiwan, a usaremos em outros lugares”, explicou o chefe da Qualcomm. O diretor da empresa ainda não está pronto para avaliar o impacto das tarifas alfandegárias em seus negócios. Segundo ele, a Qualcomm é uma grande exportadora de chips dos Estados Unidos, e não uma importadora. Dispositivos baseados em chips Qualcomm são fabricados no mundo todo, e atualmente é muito difícil prever o impacto das tarifas dos EUA no mercado.
Olhando para o futuro, os negócios da Qualcomm serão impactados de forma mais significativa pela crescente demanda por PCs habilitados para IA, bem como smartphones com recursos semelhantes, e pela saturação de eletrônicos em veículos. Essas tendências podem superar o provável impacto negativo das tarifas, que provavelmente será de curto prazo, de acordo com Amon.
