O discurso dos CEOs da Intel e da Micron Technology aos membros do Senado norte-americano carregava a retórica esperada por eles, já que os líderes da empresa insistiam em receber subsídios para os players do mercado de componentes semicondutores que desenvolvem a produção nos EUA. Os senadores também criticaram ambas as empresas por serem excessivamente dependentes do mercado chinês.
De acordo com os líderes da Intel e da Micron, foram os subsídios governamentais que contribuíram para o desenvolvimento ativo da indústria de semicondutores na China, Coréia do Sul e Taiwan. A região agora produz até 80% dos componentes semicondutores do mundo. O CEO da Intel, Patrick Gelsinger, em entrevista à CNBC, lembrou especificamente sua antiga comparação figurativa, comparando as reservas de petróleo das últimas cinco décadas com as áreas onde as indústrias de semicondutores estão localizadas hoje. Como ele observou anteriormente, as jazidas foram distribuídas ao redor do planeta por natureza, e a escolha dos locais para a produção de chips permanece em poder do homem.
O chefe da Intel disse durante um discurso no Senado dos EUA que, sem subsídios do governo, a empresa se moverá mais lentamente e cobrirá uma escala menor de produção. Os subsídios ajudarão a avançar mais rapidamente. A Intel já está tendo que sacrificar as margens de lucro e o fluxo de caixa livre ao despejar dezenas de bilhões de dólares na construção de novas instalações no Arizona e Ohio, tudo em um cenário de “uivos de Wall Street” acompanhados pela desvalorização dos preços das ações, diz Gelsinger. A Intel espera concluir a construção de empresas no Arizona um quarto antes do previsto, já que no final de 2024 elas poderão começar a trabalhar.
O CEO da Micron, Sanjay Mehrotra, disse ao Senado que as autoridades chinesas estão alocando US$ 100 bilhões para apoiar a indústria nacional de semicondutores. Os subsídios dos EUA ajudariam as empresas locais a alcançar os concorrentes chineses, e não há tempo a perder com essa questão à medida que outros países avançam.
O senador da Flórida, Rick Scott, repreendeu a Intel por ter uma instalação chinesa e sugeriu se livrar dela, mas Gelsinger respondeu calmamente que estar no maior mercado do mundo era importante para os negócios da empresa. Agora, para a Intel, o mercado chinês é a fonte de receita mais importante. O CEO da Micron acrescentou que a receita das vendas de produtos na China permite que a empresa invista mais em pesquisa e desenvolvimento.
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