O conhecido autor de revelações sobre os planos da Apple – Mark Gurman, das páginas da Bloomberg tentou ontem mais uma vez agilizar a informação que tinha sobre as intenções da empresa de expandir a gama de processadores da família M3. A versão mais antiga com o sufixo Ultra no título, segundo ele, deve receber 32 núcleos de computação e até 80 núcleos gráficos, mas aparecerá como parte dos computadores da Apple não antes do final de 2024.

Fonte da imagem: Apple
De qualquer forma, como explica Gurman, são precisamente essas configurações do M3 Ultra que podem ser rastreadas nos logs do desenvolvedor. Na verdade, o processador será oferecido em duas versões com o mesmo número de núcleos de processamento – 32 peças, mas o número de GPUs será de 64 ou 80 peças. Já o M2 Ultra é oferecido com 60 ou 72 núcleos gráficos, portanto o aumento dessa característica não será tão perceptível.
Os primeiros computadores da Apple baseados em uma versão simples do M3, espera Gurman, aparecerão em outubro deste ano. Um processador com 8 núcleos de processamento (4 + 4) e 10 núcleos gráficos caberá no MacBook Pro, MacBook Air de 13 e 15 polegadas, Mac mini e iMac. Além disso, este processador irá para o tablet iPad Pro de próxima geração. Segundo a fonte, os computadores MacBook Pro baseados no novo processador, além das configurações existentes, estarão disponíveis versões com 36 e 48 GB de RAM.
Os processadores M3 Pro e M3 Max não aparecerão antes do próximo ano. O primeiro na configuração básica oferecerá 12 núcleos de computação (6 + 6) e 18 núcleos gráficos, no máximo – 14 núcleos de computação (8 + 6) e 20 núcleos gráficos. Os colchetes indicam a distribuição do número de núcleos entre produtivos e econômicos. O M3 Pro será baseado no MacBook Pro de 14 e 16 polegadas e no Mac mini.
O M3 Max em ambas as configurações oferecerá 16 núcleos (8 + 8) e o número de núcleos gráficos será de 32 ou 40 peças. Com base nos processadores desta série, serão criados MacBook Pro e Mac Studio de 14 e 16 polegadas.
Por fim, o carro-chefe M3 Ultra dará vida ao Mac Studio e ao Mac Pro até o final do próximo ano, se a linha de desktops da Apple não for reformulada até então. Os laptops baseados nos processadores proprietários da Apple são tão poderosos que é difícil justificar o alto valor dos sistemas de desktop em termos de diferenças de desempenho.
