Tendo anunciado suas intenções de adquirir o desenvolvedor britânico de arquiteturas de processador Arm no ano passado, a NVIDIA inicialmente reservou um ano e meio para a aprovação das autoridades antimonopólios de diferentes países. A legislação na China e no Reino Unido será reforçada para evitar transações indesejáveis à segurança nacional. Isso ameaça o sucesso da NVIDIA em adquirir a Arm.
De acordo com o Nikkei Asian Review, mesmo os reguladores americanos estão preocupados com o possível impacto no mercado do negócio entre a NVIDIA e a Arm e, portanto, a FTC já solicitou documentos adicionais ao comprador. É geralmente aceito que, em tais casos, os reguladores estão tentando garantir que o comprador não tenha a capacidade de discriminar outros participantes do mercado e abusar de sua posição. As autoridades americanas podem exigir que a NVIDIA reestruture seus próprios negócios ou imponha certas restrições às atividades da empresa após a compra da Arm.
Nem tudo está bem com a aprovação do negócio na China. Primeiro, a Arm tem uma joint venture aqui que é indiretamente controlada pelas autoridades chinesas. Em segundo lugar, novas regras de controle sobre os investimentos estrangeiros entram em vigor na RPC. Formalmente, tratam apenas de negócios com a participação de empresas chinesas, mas a existência de uma joint venture com a Arm permite aplicar novas restrições ao negócio com a NVIDIA. O foco das autoridades em tecnologia sugere que a revisão da China do acordo entre a NVIDIA e a Arm será longa e difícil.
Finalmente, o acordo tem oponentes na terra natal do Arm, o Reino Unido. Até o fundador da empresa, Hermann Hauser, expressou sua preocupação com as possíveis consequências, tendo começado a coletar assinaturas para sua carta aberta ao governo. A autoridade antitruste do Reino Unido CMA anunciou em 6 de janeiro que está começando a revisar um acordo com a NVIDIA para oportunidades de abusar dos preços ou limitar artificialmente a qualidade dos serviços da Arm aos concorrentes da NVIDIA. As autoridades britânicas também pretendem aprovar legislação segundo a qual uma ampla gama de transações pode ser cancelada se ameaças à segurança nacional forem identificadas.
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