Com o recente sucesso do Gemini do Google, os aceleradores TPU proprietários da empresa, que ela vem utilizando há anos em sua própria infraestrutura de computação, ganharam destaque. Analistas do Morgan Stanley preveem que a TSMC produzirá 3,2 milhões de aceleradores TPU para o Google no próximo ano.

Fonte da imagem: Google
Segundo a fonte, espera-se que esse número cresça ainda mais, chegando a 5 milhões de unidades em 2027 e 7 milhões de unidades em 2028. Analistas afirmam que o Google poderia vender suas TPUs para clientes terceirizados com um lucro significativo. Cada 500.000 TPUs vendidas sob esse esquema poderiam gerar até US$ 13 bilhões em receita adicional para o Google. A Broadcom e a MediaTek estão auxiliando a gigante da internet no desenvolvimento de TPUs, e os primeiros experimentos nessa área começaram em 2013.
A Meta✴Platforms já teria manifestado interesse em adquirir TPUs do Google, embora este tenha se recusado a comentar. Aproximadamente 1 milhão de aceleradores de TPU serão fornecidos à startup de IA Anthropic; o negócio é avaliado em dezenas de bilhões de dólares. Especialistas esperam que o sucesso do Google em garantir contratos de fornecimento de TPUs com a OpenAI, xAI e Safe Superintelligence aumente sua receita em mais de US$ 100 bilhões nos próximos anos.
A disponibilidade dos chamados sistemas de codificação “vibe” permite que os especialistas adaptem com mais facilidade suas plataformas de software de IA a novos hardwares, tornando a vinculação da maioria das soluções do setor ao ecossistema da Nvidia menos importante do que antes. A direção da Nvidia já se mostrou alarmada com essa tendência, afirmando prontamente que a empresa está uma geração à frente do setor. Representantes da Nvidia e do Google, no entanto, confirmaram a continuidade da colaboração entre as empresas no uso de componentes de hardware da Nvidia. Enquanto o Google anteriormente tentava lançar uma nova geração de TPUs a cada dois anos, a empresa agora busca atualizá-las anualmente.
