No ano que vem, a China terá chance de ultrapassar Taiwan no processamento de pastilhas de silício com chips

Fenômenos de crise na economia, a julgar pela previsão da associação de fabricantes de componentes semicondutores SEMI, terão impacto mínimo no desejo dos participantes do mercado de continuar a expansão industrial. Segundo representantes da associação, até 2025, os volumes mensais de produção de toda a indústria atingirão o recorde de 9,2 milhões de wafers de silício de 300 mm, e a taxa de crescimento anual atingirá uma média de 10%. Ao mesmo tempo, a China ultrapassará Taiwan já no próximo ano.

Fonte da imagem: Micron Technology

Entre 2022 e 2025, segundo representantes da SEMI, 67 novas empresas ou linhas de produção para processamento de wafers de silício de 300 mm entrarão em operação em todo o mundo. A produção de eletrônica de potência se desenvolverá mais ativamente – em média 39% ao ano, a expansão de componentes analógicos ficará em segundo lugar (37%), a fabricação por contrato se contentará com um crescimento de 14% ao ano, elementos ópticos – 7 % ao ano, e a memória será limitada a um crescimento não superior a 5% ao ano.

Em termos geográficos, a Coreia do Sul manterá a liderança no número de pastilhas de silício de 300 mm processadas mensalmente, o que deve reduzir sua participação de mercado dos atuais 25% para 24% entre 2021 e 2025. Taiwan está em segundo lugar até agora, mas nesse período sua participação deve cair de 22 para 21%, e a China ocupará o segundo lugar no próximo ano, que conseguirá aumentar sua participação de 19 para 23% até meados da década. A essa altura, 2,3 milhões de wafers de silício de 300 mm serão processados ​​mensalmente na China. Isso explica em parte a preocupação das autoridades norte-americanas com o ritmo de expansão da indústria chinesa de semicondutores, que na última sexta-feira se expressou na introdução de restrições à exportação em larga escala.

Significativamente, ambas as Américas neste intervalo de previsão aumentarão sua participação de 8 para 9%, a Europa em combinação com os países do Oriente Médio (principalmente Israel) aumentará sua participação de 6 para 7%. O Japão, apesar das tentativas das autoridades para estimular o desenvolvimento da indústria nacional de semicondutores, até meados desta década terá que reduzir sua participação de 15 para 12%. Neste contexto, os países do Sudeste Asiático demonstrarão estabilidade ao manterem uma quota de mercado ao nível de 5%.

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