A SMIC, um dos cinco maiores fabricantes contratados de componentes de semicondutores do mundo, ficou sob sanções dos EUA há um ano, tendo perdido o acesso a alguns dos equipamentos tecnológicos necessários para produzir chips avançados. Alguns departamentos dos EUA insistem que as restrições não são rígidas o suficiente e a SMIC mantém a capacidade de comprar equipamentos para a produção de chips usando litografia avançada.

Fonte da imagem: TSMC

De acordo com o The Wall Street Journal, representantes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e de vários outros departamentos insistem no fortalecimento legislativo das sanções contra o SMIC, já que na interpretação atual elas supostamente deixam brechas que permitem à empresa chinesa adquirir equipamentos litográficos avançados. A versão atual das regras de controle de exportação, explica a fonte, não permite que a SMIC compre equipamentos necessários para a produção de componentes usando 10nm e tecnologias mais “finas”.

A nuance está no fato, segundo os autores da iniciativa, de os fornecedores de equipamentos interpretarem essas restrições de maneira bastante livre, fornecendo aos clientes chineses produtos que permitem, após alguns ajustes, produzir chips bastante avançados. As autoridades sugerem a proibição do fornecimento de equipamentos SMIC, que permitem a produção de componentes usando tecnologias de 14nm e mais “finas”. Se as emendas às regras de controle de exportação dos EUA forem acordadas, isso agravará a situação da SMIC, que agora está tentando levantar fundos para um maior desenvolvimento. Sem equipamentos avançados de litografia importados, os esforços da SMIC para desenvolver a indústria chinesa de semicondutores podem se arrastar por anos.

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