Demissões em massa se tornaram a norma para as principais empresas de tecnologia dos EUA nos últimos anos, mas a profundidade da crise da Intel está forçando a fabricante de chips a cortar até mesmo sua força de trabalho de produção, que pode cair 15% ou 20% até o final de julho.
Fonte da imagem: Intel
Pelo menos foi o que os funcionários da Intel receberam da diretoria em um novo boletim informativo corporativo do vice-presidente de manufatura da empresa, Naga Chandrasekaran. Os planos da Intel de cortar pessoal em sua unidade de fabricação Intel Foundry foram anunciados anteriormente, mas a escala dos cortes não era conhecida na época. Já no próximo mês, de 15% a 20% de seus funcionários podem perder seus empregos, segundo a diretoria.
A Intel empregava 109.000 pessoas no final do ano passado, mas é difícil saber quantas delas estão envolvidas na fabricação de chips. Algumas estimativas sugerem que mais de 10.000 empregos da empresa serão perdidos em julho. Não está claro como as demissões serão distribuídas entre as diversas unidades e cargos da Intel Foundry. Uma das maiores fábricas de chips da Intel fica no Oregon, onde a empresa emprega cerca de 20.000 pessoas, então há uma certa ansiedade entre os funcionários locais quanto ao seu futuro.
Quando a Intel cortou sua força de trabalho em 15.000 pessoas no ano passado, cerca de 3.000 delas perderam seus empregos no Oregon. No ano passado, a Intel recorreu ativamente a demissões voluntárias, atraindo candidatos em potencial com generosos pacotes de indenização. Este ano, como observado, os principais critérios serão a demanda funcional e o nível de qualificação dos funcionários. A Intel promete cuidar adequadamente de todos os especialistas que serão demitidos.
No ano passado, a Intel recebeu a promessa de US$ 7,9 bilhões em subsídios, sob o Chip Act, para construir fábricas no Oregon, Arizona, Novo México e Ohio. O último desses projetos foi adiado para 2030, e o destino dos outros ainda é incerto devido ao ceticismo de Donald Trump em relação aos subsídios. No ano passado, a Intel conseguiu receber apenas US$ 1 bilhão em subsídios, com o restante do valor ainda retido no orçamento estadual. As autoridades do Oregon concordaram em dar à Intel US$ 115 milhões adicionais para expandir a produção local, mas o destino desses fundos depende muito do número de vagas nas instalações locais da empresa e, dada a intenção da empresa de cortar parte de seu pessoal, não faz sentido falar em expansão da força de trabalho.
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