A ideia de vender uma grande participação na Intel para o governo dos EUA já está no ar, de acordo com informações publicadas anteriormente. A Bloomberg agora esclarece que os fundos orçamentários dos EUA fornecidos pela “Lei CHIP” poderiam ser usados para financiar tal acordo.
Fonte da imagem: Intel
Recordemos que, em 2022, o então presidente dos EUA, Joseph Biden, assinou a “Lei CHIP”, que previa a alocação de US$ 39 bilhões em subsídios apenas para a construção de fábricas de chips no país, além de US$ 75 bilhões em empréstimos direcionados. Donald Trump, mesmo antes de assumir o poder nos EUA pela segunda vez, criticou duramente essa lei, propondo a substituição de medidas de incentivo por medidas punitivas, na forma de aumento de tarifas alfandegárias. Agora, diante da necessidade de salvar um player significativo na indústria nacional de semicondutores, a Intel, as autoridades do país estão dispostas a investir recursos do item orçamentário relevante na compra de uma grande participação na empresa.
Como observa a Bloomberg, as autoridades americanas estão discutindo a ideia de financiar, pelo menos parcialmente, o acordo com a Intel usando fundos alocados sob esta lei. Ao mesmo tempo, é difícil dizer se o dinheiro que já foi prescrito para a Intel receber como subsídios sob o governo americano anterior será redirecionado para esses fins. Fundos de várias fontes podem ser usados para comprar uma participação na Intel, como relata a fonte original. Diante de tais rumores, as ações da Intel têm subido por dois dias consecutivos, se fortalecendo em 11% no total e mostrando a melhor dinâmica semanal desde fevereiro deste ano. A propósito, a Bloomberg relata que a cadeira do atual CEO da Intel, Lip-Bu Tan, figurativamente falando, parou de oscilar após uma reunião recente com o presidente americano.
A Intel foi inicialmente considerada uma das maiores beneficiárias de fundos governamentais sob a Lei CHIP. Ela poderia ter recebido US$ 7,9 bilhões em subsídios para financiar a construção de fábricas que atendem clientes comerciais, além de US$ 3 bilhões em financiamento para a defesa dos EUA. Também poderia ter se qualificado para US$ 11 bilhões em empréstimos em condições favoráveis.
O governo anterior dos EUA conseguiu chegar a um acordo sobre a distribuição de aproximadamente US$ 33,7 bilhões em subsídios sob a “Lei CHIP”, mas a maior parte desses fundos ainda não foi recebida pelos requerentes. De fato, não mais do que US$ 1,9 bilhão foi recebido no total. O destino de outros US$ 2,7 bilhões ainda não foi definido, e os custos administrativos já consumiram US$ 800 milhões em verbas orçamentárias.
Analistas divergem em suas estimativas sobre o valor que a Intel precisará para resolver seus atuais problemas financeiros. De acordo com especialistas da Seaport Research Partners, a empresa precisará de cerca de US$ 20 bilhões apenas para implementar novas tecnologias litográficas, o que provavelmente significa Intel 14A. As autoridades americanas também podem estar preocupadas com a decisão da Intel de congelar a construção de instalações avançadas em Ohio, tomada pela nova administração da empresa para economizar dinheiro.
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