A jovem empresa japonesa Rapidus espera dominar a produção de produtos de 2 nm no território do país até 2027, com base em pedidos de clientes terceiros, contando com o suporte tecnológico da IBM. O setor comercial não tem pressa em apoiar uma empresa com um histórico vazio, então o governo japonês precisa alocar cada vez mais fundos para o desenvolvimento do Rapidus.

Fonte da imagem: Rapidus

De acordo com a Bloomberg, o Ministério da Economia japonês está preparando outro pacote de ajuda para a Rapidus totalizando US$ 5,4 bilhões, dos quais aproximadamente 84% serão usados ​​para desenvolver o processamento de pastilhas de silício, e os fundos restantes serão usados ​​para formar linhas de teste e embalagem de chips. Se essa parcela dos subsídios for alocada, no total as autoridades japonesas transferirão aproximadamente US$ 11,6 bilhões para as necessidades do Rapidus.

O ônus de dar suporte ao principal fabricante terceirizado de chips do país foi originalmente planejado para recair sobre as empresas, mas as instituições financeiras do Japão consideraram muito arriscado investir em uma empresa jovem que nunca havia fabricado chips. Os atuais acionistas da Rapidus, que são seus fundadores, também não demonstraram atividade de investimento adequada. No entanto, a empresa pretende provar sua viabilidade lançando uma linha piloto para produção de chips de 2 nm no mês que vem, então o sucesso nesta fase pode permitir que a Rapidus conte com novos investimentos.

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