O aparecimento do smartphone Huawei Mate 60 Pro baseado no processador HiSilicon Kirin 9000S, que, como sugerem os especialistas canadenses, é feito com tecnologia de 7 nm, desanimou as autoridades americanas, e uma investigação lançada pelo Departamento de Comércio dos EUA estabeleceu agora que A China não tem capacidade de produzir esses chips em massa.
A declaração correspondente foi feita esta semana pela Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, numa reunião da comissão competente do Parlamento dos EUA: “Não temos qualquer evidência de que eles possam produzir chips de 7 nm em grandes quantidades”. O departamento lançou uma investigação este mês para determinar a “natureza e composição” do processador chinês em questão.
A responsável americana admitiu simultaneamente aos parlamentares que a notícia sobre o aparecimento de um smartphone avançado na linha da empresa chinesa Huawei a perturbou muito. Gina Raimondo não fez quaisquer declarações na reunião da comissão parlamentar, nem após a sua conclusão, sobre a probabilidade de endurecimento das sanções dos EUA contra a China, o que impediria certas empresas de acederem a tecnologias críticas de origem americana no futuro. Entre os legisladores americanos, há muitos defensores de uma proibição total da emissão de licenças de exportação dos EUA para a Huawei e seus parceiros.
Rumores sobre as intenções das autoridades chinesas de proibir o uso do Apple iPhone por funcionários e funcionários de empresas com participação estatal, segundo Gina Raimondo, também lhe causaram alguma preocupação. As autoridades chinesas já anunciaram que não vão implementar quaisquer proibições nesta área, mas estão preocupadas com o número crescente de incidentes de segurança da informação relacionados com produtos Apple.