A direção da Intel continua dizendo que no ano passado a empresa conseguiu fortalecer sua posição no segmento de consumo do mercado, e a gama de processadores existentes e futuros desta marca nos permite contar com sucesso pelo menos consolidado este ano. Os especialistas em Susquehanna também tendem a pensar que, no segmento de consumo, a Intel deixou de perder terreno em relação à AMD.
A atual linha de produtos da Intel no segmento de PCs, segundo os autores da nota analítica, posiciona melhor a empresa no mercado. Além disso, a Intel mantém uma boa disciplina de desempenho na área de frequência de lançamento de novos componentes. Falando sobre as consequências da superprodução de processadores causada pela pandemia, os representantes de Susquehanna tendem a pensar que a pior fase da crise para a Intel já passou.
De acordo com a Mercury Research, no quarto trimestre do ano passado, tanto a AMD quanto a Intel viram suas remessas de processadores para desktop diminuir, mas na comparação ano a ano, a primeira conseguiu aumentar sua participação imediatamente em 4,7 pontos percentuais para 18,6% – A participação da Intel no segmento de consumo é de 81,4%. No segmento de processadores para notebooks, a participação da AMD caiu 5,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 16,4%. Ao mesmo tempo, a AMD conseguiu fortalecer consistentemente sua posição no segmento móvel em 0,8 pontos percentuais.
No curto prazo, porém, permanecem alguns riscos para a Intel no segmento de data centers, principalmente no mercado asiático, mas os negócios começam a se estabilizar no segmento de PCs. Tais comentários parecem ter contribuído para o fortalecimento de ontem do preço das ações da empresa em 6,23%. No total, desde o início do ano, conseguiram valorizar 13%, embora numa retrospectiva de 12 meses tenham perdido mais de 35% no preço.