A Suprema Corte dos EUA concordou em ouvir o apelo da Nvidia para rejeitar seu processo de fraude de valores mobiliários. O processo alega que a fabricante de chips enganou os investidores sobre como o mercado altamente volátil e volátil de criptomoedas desempenhou um papel nas vendas.

Fonte da imagem: Copiloto

Os juízes aceitaram o recurso da Nvidia depois que um tribunal de primeira instância reativou uma ação coletiva movida pelos acionistas da empresa. O processo, liderado pela empresa de investimentos E. Ohman J:or Fonder AB, com sede em Estocolmo, busca indenização, informou a Reuters.

Lembre-se de que a Nvidia se tornou uma das maiores beneficiárias do boom na mineração de criptomoedas há vários anos, num contexto em que o valor de mercado da empresa disparou. As placas gráficas Nvidia se tornaram as mais populares para mineração de criptomoedas desde 2018 e também tiveram sucesso na segunda onda de mineração em 2021. Os processos estão relacionados à primeira onda de mineração.

Os demandantes acusaram a Nvidia e altos funcionários da empresa de violarem a Lei de Valores Mobiliários dos EUA de 1934. Eles disseram que a empresa fez declarações falsas em 2017 e 2018, minimizando até que ponto o crescimento da receita da Nvidia foi impulsionado pelas vendas de placas gráficas a mineradores. De acordo com os demandantes, a empresa enganou intencionalmente investidores e analistas interessados ​​em compreender o impacto da mineração de criptomoedas nos negócios da Nvidia.

O juiz distrital Haywood Gilliam rejeitou o processo em 2021, mas um tribunal de apelações o restabeleceu. O tribunal decidiu que os demandantes provaram suficientemente que o CEO Jensen Huang fez “declarações falsas ou enganosas e o fez intencionalmente ou de forma imprudente”. No entanto, a Nvidia instou os juízes a ouvirem o seu recurso, argumentando que a decisão do tribunal de recurso abriria a porta a “processos abusivos e especulativos”. Ao mesmo tempo, a Reuters observa que em 2022, a Nvidia concordou em pagar US$ 5,5 milhões ao orçamento dos EUA como parte de um acordo sobre alegações de que não relatou o impacto da mineração de criptomoedas em seus negócios.

Um recurso semelhante foi apresentado pela Meta✴ (Facebook✴). Os juízes concordaram em 10 de junho em ouvir um recurso visando rejeitar uma ação coletiva privada alegando fraude em valores mobiliários. Alega que a rede social enganou os investidores em 2017-2018 quanto ao uso indevido de dados de usuários pela empresa e por terceiros. A Suprema Corte ouvirá os casos Nvidia e Facebook✴ em outubro.

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