Conforme observado anteriormente, a jovem empresa japonesa Rapidus estabelece como meta não apenas estabelecer o processamento de wafers de silício usando a tecnologia de processo de 2 nm líder do país até 2027, mas também empacotar chips de forma independente usando um arranjo espacial complexo. A administração acredita que a automação dessas operações reduzirá os prazos de entrega em três vezes em comparação aos concorrentes.
Pelo menos, tais avaliações são feitas pelo presidente da Rapidus, Atsuyoshi Koike, em entrevista à Nikkei Asian Review. Para um novo player no mercado de fabricação sob contrato de chips avançados, essa velocidade deveria ser uma vantagem importante. Até agora, as operações de teste e embalagem de chips têm sido pouco automatizadas, mas a Rapidus pretende fazer algum progresso nesse sentido. Para isso, a empresa precisa cooperar ativamente não só com fornecedores de equipamentos, mas também com fabricantes de consumíveis. Koike insiste que as empresas japonesas precisam ser mais abertas em relação à proteção da propriedade intelectual para que possam criar padrões industriais comuns que economizem tempo e dinheiro em embalagens de chips.
A própria construção da instalação Rapidus na ilha de Hokkaido deverá ser concluída até outubro deste ano, e em dezembro a empresa já espera começar a instalar o primeiro scanner litográfico do Japão para trabalhar com radiação ultravioleta ultradura (EUV). Em 2025, está previsto o início da produção de chips de teste com tecnologia de 2 nm, e sua produção em massa será lançada em 2027. Quando a produção de amostras de chips Rapidus de 2 nm começar, serão necessários cerca de US$ 14 bilhões em investimentos, e para lançar a produção em massa – pelo menos US$ 35 bilhões. O governo do país admitiu que os já alocados US$ 6,2 bilhões em subsídios são o limite. da capacidade de apoiar a empresa a partir do orçamento, portanto espera-se que mais financiamento seja organizado através de empréstimos comerciais, para os quais o Estado japonês atuará como fiador.
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