O presidente-executivo da Intel, Robert Swan, deu extensas entrevistas à imprensa e analistas do setor na semana passada. Durante a conversa, foi possível constatar que a empresa não exclui a possibilidade de utilizar um processo técnico desenvolvido por outro participante do mercado em seus empreendimentos. Ao mesmo tempo, Swan enfatiza a importância de manter a integração vertical da Intel.
Fonte da imagem: Intel
Representantes do recurso Tom’s Hardware também participaram de uma entrevista coletiva, eles conseguiram fazer uma das perguntas mais intrigantes desta reunião – a Intel está pronta para abrigar o processo técnico de outra pessoa em seu transportador. O CEO da empresa respondeu a essa pergunta afirmativamente, embora após alguma hesitação. Segundo ele, a integração vertical da Intel continua sendo uma das principais vantagens competitivas da empresa, e ele não gostaria de mudar nada nessa área, embora não possa prescindir de reformas graduais.
Conforme observado mais de uma vez, a flexibilidade na escolha da base de produção proporcionará uma abordagem ao design do produto, que recebeu a designação de “desagregação”. Isso implica que as mesmas CPUs e GPUs da Intel consistirão em cristais diferentes que a empresa pode produzir internamente e com o envolvimento de fornecedores terceirizados.
Por outro lado, como observa Swan, a Intel pode produzir produtos de terceiros em suas fábricas, alguns dos quais podem ser integrados aos próprios produtos da empresa. Por outro lado, se for apropriado, a empresa pode, sob licença, utilizar litografia “alheia” em seus empreendimentos. Até agora, este não é um vetor estratégico claramente definido, mas sim uma possibilidade teórica.
Deve-se ter em mente que em termos de número de produtos fabricados, a Intel está significativamente à frente da mesma TSMC. Conseqüentemente, até mesmo fazer pedidos da Intel para empresas TSMC exigirá que esta aloque as capacidades adequadas. Como Swan observa, a pandemia demonstrou as vantagens da Intel como desenvolvedor verticalmente integrado (IDM). A empresa poderia aumentar o volume de produção de processadores e chipsets de acordo com as necessidades do mercado, enquanto os desenvolvedores sem fábrica nessa situação eram totalmente dependentes de terceiros.
Transferir a litografia emprestada para a linha de montagem da Intel também resolveria o problema de capacidade de produção e permitiria à empresa controlar melhor os custos, já que é menos lucrativo terceirizar todo o ciclo de produção. Na segunda quinzena do mês, os executivos da Intel devem lançar um plano para usar a capacidade de terceiros para fabricar produtos que chegarão ao mercado em 2023.
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