No final de agosto, a Intel em um evento especial listou alguns dos componentes que os empreiteiros produzirão para ela. Além dos cristais que compõem o acelerador de computação Ponte Vecchio, essa lista também inclui soluções gráficas de jogos discretos. O chefe da Intel explicou agora que a empresa pode, se necessário, “devolver” esses produtos ao transportador da empresa.
Assim que os analistas começaram a discutir o envolvimento das empreiteiras para a produção dos produtos Intel, a empresa lembrou a cada vez que nos últimos anos pelo menos 20% de sua receita vem da venda de produtos que não fabrica por conta própria. O interesse de especialistas, é claro, foi despertado pela perspectiva de transferir o lançamento dos processadores centrais da Intel para o pipeline TSMC ou Samsung, mas por enquanto a empresa está pronta para falar apenas sobre o local de produção dos processadores gráficos.
Na conferência trimestral de hoje, o chefe da Intel, Robert Swan (Robert Swan) não escondeu que a empresa irá interagir principalmente com a TSMC taiwanesa. Antes disso, os contratantes eram geralmente referidos de maneira generalizada e impessoal. O CEO da Intel explicou que a empresa está confiante em sua capacidade de trazer produtos desenvolvidos para o pipeline da TSMC. A migração reversa também é aceitável – se a Intel no futuro decidir que é mais lucrativo para ela produzir certos produtos por conta própria, ela se mudará da linha de montagem TSMC para as próprias empresas da Intel.
Na apresentação, a Intel destacou que está confiante na competitividade de seus produtos, que se preparam para lançamento no período de 2021 a 2023. No final do período, será possível falar sobre o surgimento de produtos de 7nm, que serão produzidos tanto por empreiteiras quanto de forma independente. O layout multichip permitirá que a Intel combine chips de diferentes empresas em um produto.