A administração da Intel há muito que não esconde o facto de estar a solicitar subsídios ao abrigo da “Chip Act” nos Estados Unidos e já apresentou um pedido correspondente. Fontes bem informadas disseram que a empresa poderia receber uma grande quantia das autoridades do país como parte de uma iniciativa para criar um ecossistema confiável para a produção de chips para as necessidades da indústria de defesa.
O desejo da Intel de colaborar com clientes de defesa não é segredo há muito tempo. No mínimo, a Boeing e a Northrop Grumman estavam entre os primeiros clientes da Intel a usar a avançada tecnologia de processo 18A. De acordo com o The Wall Street Journal, as autoridades dos EUA estão actualmente a negociar com a Intel sobre a questão da atribuição de 3 a 4 mil milhões de dólares em subsídios ao abrigo da “Lei dos Chips”, a fim de organizar uma unidade de produção dedicada à produção confiável de componentes de defesa. Presume-se que a Intel poderá alocar parte das linhas de produção de suas instalações em construção no Arizona para este projeto.
Considerando que o orçamento total de subsídios das autoridades dos EUA ao abrigo do “Chip Act” no contexto do desenvolvimento da produção local de componentes semicondutores não excede 39 mil milhões de dólares, então tal generosidade para com uma única empresa já alarma não só os rivais da Intel, mas também também alguns legisladores americanos. Já existem mais de 130 candidatos a estes subsídios, e se até 10% do orçamento principal for destinado a uma única empresa, isso prejudicará os princípios da justiça.
Alguns parlamentares americanos, como esclarece a fonte, não consideram necessária a criação de linhas de produção separadas para a produção de chips de defesa. Na sua opinião, o procedimento de controlo ponta a ponta das instalações de produção existentes permite um nível suficiente de confidencialidade e, ao mesmo tempo, poupa fundos orçamentais. Além disso, a “Lei do Chip” inclui um requisito para os beneficiários de subsídios, que estabelece que as suas empresas principais devem permanecer lucrativas. A produção separada de defesa pode facilmente tornar-se não lucrativa, uma vez que a procura por tais componentes não excede 2% do volume do mercado e os custos serão demasiado elevados. Não é inteiramente racional financiar tais projectos a partir desta rubrica orçamental, como acreditam os oponentes da iniciativa.
Em qualquer caso, o Departamento de Defesa dos EUA irá inevitavelmente gerir parte dos subsídios destinados a estimular o desenvolvimento da indústria nacional de semicondutores. Em particular, o departamento já recebeu US$ 2 bilhões, que serão utilizados para criar uma rede de laboratórios nacionais que permitirá implementar as conquistas dos cientistas americanos na área de tecnologias para a produção de componentes computacionais.
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