Como vocês sabem, este ano a Intel intrigou os investidores com a afirmação de que dominar a tecnologia avançada do processo angstrom 14A só faria sentido se houvesse um número suficiente de clientes terceirizados e, caso não houvesse nenhum, a empresa abandonaria a transição para esta fase da litografia. O CFO da Intel explicou que alguma clareza nessa área deverá surgir em 2026.

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Dando palestra na conferência de tecnologia Citi Global TMT, David Zinsner enfatizou: “Em algum momento de 2026, teremos uma boa ideia de como as coisas estão indo”. A empresa não construirá instalações para a produção de chips com a tecnologia Intel 14A a menos que tenha certeza de que há clientes externos suficientes para isso. Essa abordagem se explica puramente por fatores financeiros, como acrescentou um representante da Intel.
Recentemente, o governo dos EUA também trocou cerca de US$ 9 bilhões por 10% das ações da Intel. Como Zinsner enfatizou, a natureza do acordo com o governo implica que a Intel deve manter mais da metade das ações de sua unidade de produção. Ao mesmo tempo, a administração da Intel nominalmente não se opõe ao surgimento de novos acionistas nessa unidade, mas atualmente esse negócio não é tão atraente para os investidores, portanto, tais transações provavelmente devem ser atribuídas a períodos posteriores. O governo dos EUA, mesmo tendo adquirido 10% das ações da Intel, não influenciará as atividades da empresa. Eles votarão em decisões importantes de acordo com as recomendações do conselho de diretores da Intel, explicou Zinsner.
