A disputa entre a Arm e a Qualcomm surgiu após a aquisição da Nuvia, uma startup que desenvolve processadores baseados na arquitetura Arm, por esta última, em 2021. Após a conclusão do acordo, a Qualcomm não firmou um acordo de licenciamento separado com a Arm, o que desagradou a empresa. Agora, a Arm busca contestar a decisão judicial de dezembro, que acatou parcialmente a alegação da Qualcomm.

Fonte da imagem: Qualcomm Technologies

Essencialmente, o júri que tomou sua decisão em dezembro não encontrou mais objeções à Qualcomm, permitindo que a empresa fosse mantida em dois dos três argumentos considerados durante a audiência. No entanto, um veredito não foi proferido sobre o terceiro, que se relacionava às ações da empresa adquirida, a Nuvia.

Como observa a Reuters, a holding britânica Arm agora pretende apelar da decisão do tribunal. A desenvolvedora da arquitetura do processador entrou com uma moção no tribunal exigindo que as decisões anteriores no caso sejam declaradas inválidas ou que o caso seja julgado novamente. O tribunal rejeitou ambos os pedidos da Arm. Em um comunicado, a empresa afirmou estar confiante em sua posição na disputa em andamento com a Qualcomm e em breve entrará com um recurso buscando uma revisão do veredito do tribunal.

Por sua vez, a Qualcomm elogiou a não apresentação de uma moção pela Arm contestando o veredito do júri de dezembro, enfatizando que isso prova sua inocência em relação à violação de seu contrato de licenciamento com a Arm. Representantes da Qualcomm expressaram esperança de que “a Arm retorne a práticas justas e competitivas em seu ecossistema”.

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