A indústria chinesa está actualmente a lutar para resolver um dos seus maiores problemas com a escassez de mão-de-obra. Cerca de 6 milhões de fabricantes enfrentam custos laborais crescentes devido à diminuição da população em idade activa. Os robôs estão vindo em socorro, escreve o Financial Times.
Pequim escolheu a robotização como forma de colmatar a escassez de mão-de-obra, oferecendo ao sector incentivos fiscais e subsídios para incentivar o investimento nesta área. No entanto, muito dependerá do factor humano – em particular, se os trabalhadores possuem as competências necessárias para operar máquinas complexas, observa a publicação. Em grande parte graças ao apoio governamental, a China tornou-se o maior mercado mundial para robôs industriais na última década. Segundo a Federação Internacional de Robótica, mais de 276 mil robôs foram instalados aqui no ano passado, o que representou mais da metade do total global.
Se anteriormente as empresas chinesas importavam a maior parte dos robôs, em particular do Japão, da Alemanha e dos EUA, agora estão cada vez mais a instalar dispositivos nacionais que são muito mais baratos do que os seus homólogos estrangeiros. Isto reduziu o custo dos equipamentos de produção inteligentes na China, mas os especialistas dizem que ainda há trabalho a ser feito para formar a força de trabalho que os utilizará. Equipamentos complexos requerem conhecimento técnico, incluindo habilidades de engenharia para reparos e conhecimento do software utilizado para controlar as máquinas.
A indústria da China depende fortemente de quase 300 milhões de trabalhadores migrantes – pessoas de zonas rurais que se mudaram para regiões costeiras urbanizadas em busca de empregos com melhores salários. Destes, no ano passado, apenas 52% tinham o ensino secundário e 14% o ensino primário. Os migrantes são os mais propensos a serem deslocados por robôs, dizem os pesquisadores. Ao mesmo tempo, há muitos engenheiros na China que não terão problemas em adaptar tecnologias automatizadas às fábricas.
Em primeiro lugar, os robôs são utilizados para realizar trabalhos que os trabalhadores, na sua maioria, recusam. Henry Han, presidente da ABB Robotics China, disse que os robôs “podem realizar trabalhos chatos, sujos e potencialmente perigosos, para os quais é difícil contratar pessoas”.
As províncias com capacidade de produção significativa, especialmente Guangdong, lançaram programas de formação para uma nova geração de trabalhadores, mas devido à falta de equipamento moderno, descobriu-se que estes cursos dependem de livros escolares ou de maquinaria obsoleta.
Segundo investigadores das universidades de Tsinghua e Fudan, a formação mais eficaz é fornecida por fornecedores de robôs e equipamentos de produção inteligentes. Por exemplo, a Zongwei envia equipes de engenheiros para instalar equipamentos e treinar clientes no software que opera a linha de fábrica. O vice-gerente geral da Zongwei, Jack Xu, explicou que a alta concorrência na China permite que os clientes exijam um serviço pós-venda muito prático. Isto incentiva a criação de máquinas fáceis de operar para evitar despesas com envio de engenheiros para treinamento.
Algumas grandes empresas criaram institutos especializados para fornecer certificação oficial. Por exemplo, a ABB Robotics China estabeleceu um instituto de treinamento em Xangai para treinar clientes em programação e manutenção elétrica e mecânica.
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