Desde o início da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os fabricantes de eletrônicos do Reino Médio começaram a confiar mais em seu próprio desenvolvimento. As novas conquistas de cientistas do Instituto de Nanotecnologia e Nanobionics da Academia Chinesa de Ciências e do Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia podem tornar o país um líder inegável na produção de chips 5G.
Novas descobertas estão associadas a tecnologias de litografia a laser de alta precisão. As máquinas litográficas desempenham um papel muito importante na produção de microcircuitos, pois são as que marcam o entalhe nas bolachas de silício para acomodar os transistores. Uma das principais realizações dos cientistas chineses foi a tecnologia que permite fazer um entalhe extremamente fino e preciso.
No entanto, a descoberta ainda está em um estado teórico e pode levar muitos anos para ser implementada. No momento, a China ainda está muito atrasada no que diz respeito à produção de chipsets, que geralmente são terceirizados para empresas como a TSMC. No entanto, a abertura de um novo processo de litografia a laser pela China é um passo importante para o país, porque, devido às sanções dos EUA, agora não é possível comprar equipamentos ASML, líder mundial em litografia.
A SMIC, a maior fabricante de chips da China, ainda fabrica chips usando a tecnologia de processo de 14 nm, enquanto a maioria dos chipsets mais recentes é fabricada com litografia de 5 nm. Portanto, é do interesse da China introduzir novas tecnologias o mais rápido possível.