Na sexta-feira, um grupo de 14 políticos republicanos enviou uma carta ao Departamento de Comércio dos EUA pedindo que a empresa chinesa Honor fosse incluída na lista negra. Ele foi desmembrado da Huawei em novembro do ano passado para mantê-lo longe das restrições de exportação impostas à empresa-mãe. De acordo com políticos americanos, a divisão Honor não resolveu a questão de proteger a tecnologia americana de vazamentos nas mãos dos chineses.
Membros da Câmara dos Representantes dos EUA enviaram uma solicitação ao Departamento de Comércio. São representantes da legislatura júnior dos Estados Unidos, cuja opinião é levada em consideração, mas não será decisiva. O ministério respondeu que está monitorando de perto a situação e avaliando constantemente os candidatos a restrições à exportação. Se incluídas na lista de restrições, tais empresas (hoje, principalmente chinesas) estão proibidas de adquirir componentes de fabricação americana, ou fabricados com tecnologias americanas, bem como software.
A Huawei foi listada nas restrições de exportação dos EUA em maio de 2019. Para manter viva a marca Honor e o negócio de smartphones, a divisão foi vendida para um consórcio de 30 empresas e instituições financeiras. Ao se tornar independente da Huawei, a Honor provou que pode crescer bem por conta própria. No início deste ano, Honor tinha contratos para comprar peças da Qualcomm e da Intel, o que não podia fazer com a Huawei. Nisso, os políticos republicanos veem evidências diretas da retirada deliberada de Honor das sanções americanas. E como isso foi feito de propósito, a perseguição deve continuar.
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