Meta continua perdendo dinheiro com realidade virtual: prejuízo trimestral do Reality Labs – US$ 4,48 bilhões

Os ambiciosos planos da Meta✴ para desenvolver o metaverso continuam a custar bilhões de dólares à empresa. A divisão de realidade aumentada e virtual da Meta✴ relatou um prejuízo operacional de US$ 4,48 bilhões em seu último relatório financeiro do segundo trimestre. Analistas da indústria previam perdas para a divisão em US$ 4,55 bilhões.

Fonte da imagem: Meta✴

A Reality Labs perdeu mais de US$ 50 bilhões em perdas totais desde o final de 2020, relata a CNBC, ressaltando o enorme investimento do CEO Mark Zuckerberg no desenvolvimento de novos hardware e software que, segundo ele, impulsionarão a próxima era de computadores pessoais.

A receita do segundo trimestre da Reality Labs, impulsionada principalmente pelas vendas de sua família Quest de fones de ouvido VR e óculos inteligentes Ray-Ban Meta✴, foi de US$ 353 milhões, um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 276 milhões). Os analistas esperavam que a unidade gerasse lucros de US$ 371 milhões.

Em setembro, a Meta✴ lançou o headset Quest 3 VR custando US$ 499. Alguns meses depois, a Apple lançou um headset premium de realidade mista, o Vision Pro, ao preço de US$ 3.500. Em junho, a Apple começou a enviar o Vision Pro para a China, onde seu preço de varejo começa em 29.999 yuans ou US$ 4.141.

Como o mercado de VR ainda está em sua infância, a Meta✴ promove cada vez mais óculos inteligentes, que desenvolve em conjunto com a Ray-Ban. Mark Zuckerberg acredita que os recentes avanços na inteligência artificial e nos grandes modelos de linguagem relacionados são fundamentais para melhorar as capacidades dos óculos inteligentes.

Em julho, o CEO da EssilorLuxottica, empresa controladora da Ray-Ban, Francesco Milleri, disse que a Meta✴ planeja se tornar acionista da fabricante europeia de óculos e expandir a parceria entre as duas empresas que começou em 2020.

A segunda geração de óculos inteligentes Meta✴, ao preço de US$ 299, foi colocada à venda em outubro do ano passado. Em abril deste ano, Zuckerberg, em conversa com analistas, anunciou a possibilidade de um mercado “para óculos da moda com inteligência artificial que não sejam equipados com display digital”.

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