Em janeiro, os executivos da Intel anunciaram com orgulho que a empresa seria o primeiro cliente ASML a receber um scanner capaz de lidar com litografia ultravioleta ultra-dura (EUV) em alta abertura numérica. Agora a ASML está deixando claro que o número de clientes nesta área cresceu para cinco.
Fonte da imagem: ASML, Reuters
Lembre-se de que a Intel instalará a máquina litográfica da série TWINSCAN EXE:5200 até o final de 2024 em suas novas instalações em Ohio, que ainda não foram construídas. Este equipamento permitirá que a Intel produza componentes usando a tecnologia 18A não apenas para suas próprias necessidades, mas também para clientes de terceiros, entre os quais devem aparecer os clientes de defesa dos Estados Unidos. Afinal, a compra de equipamentos de litografia de última geração para a Intel deve ser um passo crítico para recuperar a liderança em tecnologia até 2025. O custo de um scanner da nova série chegará a US$ 340 milhões contra os atuais US$ 150 milhões cada.
Segundo especialistas da VLSI Research, para a Intel, a participação antecipada na compra de scanners litográficos de última geração é resultado de perceber o erro do início da década passada, quando investiu mais do que seus parceiros (TSMC e Samsung) no desenvolvimento de soluções ASML EUV, mas não começou a comprar scanners seriais alguns anos depois porque não foi capaz de mudar para o uso de litografia EUV dentro da tecnologia de 10 nm, conforme planejado originalmente. A empresa ainda não começou a usar scanners EUV em produtos fabricados com a tecnologia de processo Intel 4, que anteriormente era considerada 7nm.
Mudar para scanners com um valor de abertura alto reduzirá o tamanho dos transistores em 66%. A Intel está determinada a alcançar uma vantagem nesta área através dos esforços da ASML, mas ninguém garante sucesso para esta última, então este é um sério risco para a primeira das empresas. Como explica a Reuters, citando comentários de representantes da ASML, a empresa agora tem encomendas para a fabricação de cinco scanners EUV piloto com alta abertura, e o número de clientes para recebê-los também chegou a cinco, e após 2025 eles esperam receber mais de cinco cópias seriadas. Agora, segundo representantes da ASML, um dos principais problemas na forma de criar novos equipamentos é a notória escassez de componentes semicondutores, que também são necessários para sua fabricação.
A economia deste negócio não é tão simples, embora de fato a ASML tenha se tornado um monopólio no campo da litografia avançada e possa ditar seus termos aos clientes. A possibilidade de retorno do equipamento é determinada pelo seu desempenho e pela capacidade dos participantes do mercado em comprá-lo. Em um ambiente onde os novos equipamentos estão se tornando cada vez mais caros, o número de clientes ASML que dominam a litografia avançada está diminuindo constantemente. O fato de cinco clientes já terem sido encontrados para scanners caros de nova geração nos permite contar com a contenção da tendência de consolidação do setor. Até o final da década, o faturamento anual da indústria de semicondutores deve se aproximar de US$ 1 trilhão, de modo que deve haver dinheiro suficiente para todos os participantes da cadeia produtiva.
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