A Apple relatou crescimento nas vendas do iPhone e da maioria dos outros produtos, mas assustou os investidores com um futuro incerto

A Apple divulgou seu relatório financeiro para o segundo trimestre do ano fiscal de 2025 (encerrado em 29 de março): os principais indicadores da empresa superaram as expectativas dos analistas de Wall Street. Os setores de dispositivos vestíveis e serviços tiveram desempenho mais fraco do que o esperado; Além disso, os investidores ficaram confusos com a incerteza nas próprias previsões da empresa, o que resultou na queda de 4% de suas ações.

Fonte da imagem: Apple

A receita da Apple no trimestre foi de US$ 95,36 bilhões, em comparação com US$ 94,66 bilhões esperados pelos analistas. No mesmo período do ano passado, a empresa registrou US$ 90,75 bilhões; lucro líquido – US$ 24,78 bilhões ou US$ 1,65 por ação (analistas previram US$ 1,63 por ação), com US$ 23,64 bilhões e US$ 1,53 no ano anterior, respectivamente. A receita no segmento do iPhone foi de US$ 46,84 bilhões (contra a previsão dos analistas de US$ 45,84 bilhões); a receita na divisão Mac mostrou US$ 7,95 bilhões (contra US$ 7,77 bilhões); A receita do iPad foi de US$ 6,4 bilhões (contra US$ 6,20 bilhões); no segmento de wearables, artigos para casa e acessórios, a receita foi de US$ 7,52 bilhões (contra US$ 7,95 bilhões); no segmento de serviços – US$ 26,65 bilhões (contra US$ 26,70 bilhões); O lucro bruto de 47,1% ficou em linha com as expectativas.

No último trimestre, o CEO da Apple, Tim Cook, disse que o impacto das tarifas sobre a empresa foi limitado porque ela conseguiu otimizar sua cadeia de suprimentos. A receita da Apple para o trimestre atual deve crescer em “um dígito baixo a médio”, de acordo com suas próprias previsões; O lucro bruto após considerar os custos relacionados a impostos ficará no nível de 46%. A empresa espera que os custos relacionados a tarifas sejam de cerca de US$ 900 milhões no trimestre atual, exceto por novas taxas ou outras mudanças importantes. “É muito difícil prever o que acontecerá depois de junho”, disse Tim Cook.

A Apple já compra mais da metade de seus iPhones destinados aos EUA da Índia, e uma parcela significativa de seus outros produtos do Vietnã, onde os impostos são menores do que os impostos sobre produtos da China. O iPhone usa muitos componentes fabricados internamente — a empresa comprará 19 bilhões de chips dos EUA este ano. Mas a “grande maioria” dos produtos para outros países ainda são feitos na China, acrescentou Cook. Neste trimestre, o conselho aprovou uma recompra de ações de até US$ 100 bilhões, acima dos US$ 110 bilhões do ano anterior; Dividendos de US$ 0,26 por ação também serão pagos, um aumento de 4% em relação ao ano passado.

A linha de produtos mais importante da Apple, o iPhone, gerou US$ 46,8 bilhões em receita trimestral, superando as expectativas dos analistas e crescendo 2% em relação ao ano anterior. A divisão de serviços, que inclui assinaturas do iCloud, serviços Apple Music e Apple TV+, serviços de garantia e um acordo de licenciamento com o Google, mostrou crescimento de receita para US$ 26,65 bilhões — 11,65% a mais que no ano anterior, mas abaixo das previsões dos analistas: no mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 14,2%. Os segmentos Mac e iPad cresceram 7% e 15%, respectivamente. E a divisão de wearables, que inclui o Apple Watch, AirPods e acessórios, mostrou um declínio de 5% devido ao headset de realidade mista Apple Vision Pro, explicou Tim Cook.

As vendas na Grande China, que inclui China, Taiwan e Hong Kong, mostraram um leve declínio anual para US$ 16 bilhões. Se não fosse pelas flutuações da taxa de câmbio, a empresa teria mostrado vendas na região no mesmo nível, o CEO da Apple está confiante. E nos Estados Unidos, o maior mercado da empresa, onde houve algum crescimento na demanda do consumidor antes da imposição das tarifas, as vendas aumentaram quase 8%.

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