A importância do software relacionado à chamada inteligência artificial é alta para a maioria das empresas atualmente, então a chinesa Xiaomi decidiu acompanhar a concorrência introduzindo seu próprio modelo de IA de raciocínio de código aberto, o MiMo.
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Este modelo imita uma pessoa na lógica de resolução de vários problemas. De acordo com a Bloomberg, a Xiaomi publicou os resultados dos testes de seu próprio modelo de linguagem em sua conta na rede social chinesa WeChat, que mostram sua superioridade em velocidade em comparação ao o1-mini da startup americana OpenAI e ao Qwen da gigante chinesa da Internet Alibaba. O chinês DeepSeek R1 também pode ser considerado um análogo do MiMo.
Como é tradição, a direção da Xiaomi não se limitou à estreia do primeiro modelo de linguagem da empresa, anunciando esta semana sua ambição de criar a chamada inteligência artificial forte (AGI), comparável em suas capacidades às dos humanos. Além disso, no contexto desta declaração, as ações da Xiaomi subiram de preço em 5%, o que também influenciou o crescimento das cotações de muitos outros emissores. Isso foi facilitado em parte pela visita do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, a uma das “incubadoras” de startups que trabalham com inteligência artificial.
Em uma publicação no WeChat, a Xiaomi disse: “Embora 2025 possa parecer um estágio tardio para realizar o sonho dos grandes modelos, acreditamos que buscaremos a AGI no longo prazo”.
Este já é o segundo exemplo da Xiaomi entrando em um novo campo de atividade nos últimos dois anos. Em 2024, a empresa entrou no mercado de veículos elétricos, um começo muito bem-sucedido para uma novata sem experiência relevante em uma região altamente competitiva como a China. A ausência do crossover YU7 na recente exposição em Xangai, como observa a Bloomberg, não impediu a Xiaomi de confirmar que sua estreia no mercado ainda está marcada para junho ou julho deste ano.