O governo Trump está considerando sanções contra autoridades ou países da UE que implementarem a Lei de Serviços Digitais (DSA) da região, informou a Reuters, citando duas fontes. Acredita-se que a legislação censura cidadãos americanos e impõe custos adicionais às empresas de tecnologia americanas.
Fonte da imagem: ALEXANDRE LALLEMAND / unsplash.com
A medida sem precedentes marcaria uma intensificação da luta de Trump contra o que ele vê como uma tentativa da Europa de suprimir visões conservadoras. Autoridades do Departamento de Estado ainda não decidiram sobre as sanções, que provavelmente assumirão a forma de restrições de visto. Autoridades americanas realizaram várias reuniões sobre o assunto esta semana, mas ainda não está claro qual dos seus homólogos europeus será o alvo.
Na véspera, Trump ameaçou os países que possuem impostos digitais a “impor taxas adicionais” sobre seus produtos caso esses impostos não sejam suspensos. Empresas americanas frequentemente reclamam da legislação dos países onde operam, chegando a acusá-los de restrições injustas às suas atividades, mas sanções contra autoridades são extremamente raras. As relações entre o governo Trump e a liderança da UE já se deterioraram após as ameaças americanas de impor taxas e as negociações tensas sobre o assunto, bem como após as críticas de autoridades europeias às empresas de tecnologia americanas.
O governo Trump já havia encarregado diplomatas americanos na Europa de fazer lobby para alterar ou revogar a Lei de Serviços Digitais. A lei visa tornar o ambiente online mais seguro, exigindo que as gigantes da tecnologia tomem medidas mais ativas para combater conteúdo ilegal, como discurso de ódio e abuso infantil. Washington viu o documento como uma restrição à liberdade de expressão sob o pretexto de combater conteúdo ilegal.
Em maio, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ameaçou negar vistos a quem censurasse a liberdade de expressão americana e sugeriu que a medida poderia ser aplicada a autoridades que regulam empresas americanas. No início de agosto, ele instruiu diplomatas americanos a se comunicarem regularmente com autoridades europeias para comunicar as preocupações de Washington sobre o DSA e as implicações financeiras para as empresas de tecnologia americanas.
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