O Spotify, que já introduziu recursos de DJ e tradução de podcast com tecnologia de IA, está procurando expandir a presença de recursos de IA na plataforma. Foram encontrados fragmentos no código da próxima versão do aplicativo indicando que playlists podem ser geradas com base em descrições de texto.

Fonte da imagem: Alexander Shatov/unsplash.com

No código do aplicativo Spotify, foram encontrados fragmentos apontando para “playlists de IA” e “playlists baseadas em descrições de usuários” – as capturas de tela correspondentes foram publicadas pelo pesquisador do aplicativo Chris Messina. A administração da plataforma lançou anteriormente as bases para o novo produto, oferecendo a função “Niche Mixes”, que permite criar playlists levando em consideração uma ampla gama de critérios – do gênero à atmosfera e estética. O Spotify, porém, esclareceu que a função não funciona baseada em IA, mas sim utilizando tecnologias e algoritmos de personalização.

Fonte da imagem: Chris Messina

A geração de playlists com base em descrições de texto pode estar relacionada ao recurso Blend, sugeriu Messina: alguns fragmentos de código indicam que playlists podem ser criadas com a participação de outros usuários. Nem todos os recursos encontrados no código do aplicativo chegam à versão pública, mas a última descoberta mostra o interesse do Spotify na tecnologia de IA em seu trabalho de personalização musical.

A empresa tem uma divisão que trabalha nos mais recentes modelos de linguagem grande, disse um representante do Spotify ao TechCrunch. A empresa emprega centenas de especialistas em tecnologias de personalização e aprendizado de máquina, incluindo um grande grupo de pesquisa que domina grandes modelos de linguagem e algoritmos generativos. O Spotify até experimentou um chatbot ChatGPT semelhante que permite solicitar músicas usando comandos de texto simples, mas esta solução ainda não foi divulgada.

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